terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Igreja de Cristo – Sardes

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Mesmo chegando no dia D de todo o meu dilema, estou muito bem, graças a Deus, pois sei que Ele está comigo em todos os momentos.

Sem falar, também, que eu estou escrevendo esta postagem em um 11/09. Data que mudou (sob aspecto secular, negativamente, mas profeticamente falando, positivamente) o mundo em que vivemos. Mas sobre isto escrevo outro dia.

Hoje eu vou continuar com a série sobre “A Igreja de Cristo” através do estudo profético sobre as sete igrejas da Ásia. E agora é a igreja de Sardes, igreja que ocupa a posição de ser a segunda filha do casamento misturado. Para tanto, peço atenção no texto que se segue:

Apocalipse 3:1-6:
1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.
2 Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.
5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Mesmo recebendo críticas de algumas pessoas que dizem que meus textos são muito erudito demais, eu vou continuar fazendo do mesmo jeito sempre.

E para te situar, vou falar mais uma vez de história. Então vamos lá:

Tiatira representava a igreja que conhecemos hoje como Igreja Católica Apostólica Romana. Igreja esta que dominou o mundo, por aproximadamente mil anos.

Nestes mil anos, a humanidade não produziu invenção alguma. Os campos artísticos e científicos ficaram estagnados.

E também, neste período, a crença em Cristo foi deturpada, criando uma religião que não agrada, em nada, ao nosso Senhor. (Estou falando isto tendo por base à própria Bíblia, tá?)

E como na profecia de Tiatira, existiram alguns que não se contaminaram com esta falsa crendice. E um dos mais proeminentes foi Martinho Lutero.

Este teólogo era abade de Wittenberg, na Alemanha. E ele era um padre contrário a toda enganação que a igreja católica realizava. E, em 31 de Outubro de 1517, ele chegou ao extremo.

Naquele dia, ele não abriu a igreja, e afixou um texto onde ele colocava 95 razões, baseadas na Bíblia, para que as pessoas não comprassem as famosas “indulgências”.

{Nota do Cavaleiro: Indulgência é, segundo a crença católica, a compra do perdão dos pecados. Durante este período, que coincide com a construção do Vaticano, a igreja tava vendendo muitos a torto e a direito, para ter verba para realizar a construção de tão magnífica obra. No estudo sobre Tiatira, há menção sobre o entendimento do Senhor sobre tais práticas.}

Tal atitude, por parte de Lutero, gerou um atrito gigantesco com a liderança do Papa, ocasionando o rompimento dele, e das pessoas que o seguiam, com a igreja católica, criando o movimento conhecido como “Reforma Protestante”.

O lema dos reformadores era “SOLA FIDES, SOLA GRATIA, SOLUS CHRISTUS ET SOLA SCRIPTURA”. Traduzindo do latim “SOMENTE PELA FÉ, SOMENTE PELA GRAÇA, SOMENTE COM CRISTO E SOMENTE SUA PALAVRA”.

A partir de então, a humanidade passou a viver tempos melhores, pois o cristianismo voltou a pregar a boa nova, que é salvação do homem por meio da fé em Jesus Cristo.

Uma vez que só a Graça Dele é requisito para a salvação da humanidade.

E a forma como os reformadores tratavam da palavra de Deus fez com que os pesados encargos do catolicismo fossem retirados de cima das nações que aceitavam a fé reformada.

{N.C: Muitos pensadores, como Weber, acreditam que os países mais ricos e poderosos do mundo só se tornaram o que são pelo fato de sua população ter aceitado e praticado a fé reformada. Porém isto não tem nada a ver com teologia da prosperidade, e sim com o fato de que, uma vez que o homem vivia sem a repressão que o catolicismo criava, se tornava mais livre para acumular conhecimentos e riquezas, algo que a igreja romana tratava como pecado.}

Ou seja, os reformadores foram os pastores que guiaram o rebanho de volta para a busca da verdade.

Só que, nesta busca pela verdade, foi-se negligenciados os sussurros do Espírito Santo no seu meio.

Assim, fica-se evidente o problema que as igrejas reformadas sempre tiveram: o discernimento para reconhecer a ação do Espírito Santo e a concessão dos Dons Espirituais.

Um dos primeiros países a aceitar a fé reformada foi à Alemanha. E, por conseguinte, os primeiros seminários teológicos reformados foram instalados lá.

{N.C: Lutero era alemão e Calvino era Suíço e foi educado na Áustria.}

Contudo, no século XVII, o iluminismo começou a sacudir a Europa no campo do pensamento humano, e na Alemanha surgiu a “Escola de Alta Crítica”. Uma corrente de pensamento que começou a aplicar a metodologia científica para o pensamento humano e movimentos sociais.

E, em decorrência de tal, as teorias sobre a “verdadeira” autoria da Bíblia e o Racionalismo Moderno proposto por eles para explicar os milagres descritos na Sagrada Escritura não foram rechaçados, pois não havia discernimento espiritual para resistir a tal.

E por ter rejeitado o Espírito Santo, também rejeitaram a Verdade.

Exposto a história, vamos a exegese.

A palavra Sardes significa “o remanescente”. Ou seja, esta igreja representa a igreja reformada, pois ela representa aqueles que não se contaminaram com o engano que a igreja católica trouxe a humanidade.

Já na primeira parte do versículo 1, Jesus se apresenta como o “Doador do Espírito Santo, fazendo a igreja de Sardes (igreja reformada) se lembrar Dele neste aspecto.

E neste versículo ele afirma que esta igreja está morta, pelo fato de negligenciar ao Espírito Santo.

Quando conversava com a mulher no poço, Jesus afirma o seguinte: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.(João 4:24) Ou seja, é mister que o adoremos de forma plena, sem restrições em nossas mentes, corações e espíritos.

No versículo 2, Jesus corrobora com tal entendimento, pois Ele vê as boas obras de Sardes como imperfeitas, já que as mesmas eram feitas sem a confirmação do Espírito Santo, uma vez que Ele foi negligenciado.

No versículo 3, Ele aconselha aos de Sardes de se lembrar do que tem recebido, guarda-lo e arrepender-se de seus erros.

Pode parecer uma imbecilidade o que vou falar, mas é a grande verdade sobre esta igreja em meu coração.

Sardes representa um segmento da igreja que trabalha, e trabalha duro, para diminuir a Deus e suas bênçãos a ponto de caberem, confortavelmente, em suas mentes. Sem gerar arrependimento, correção de caminhos ou mudança de vida. Pois os mesmos querem uma crença racional e palatável.

Geralmente, estas pessoas, quando enfrentam a provação, vêem que este Deus diminuído não é suficiente para os seus corações. Pode parecer não ter nada em comum, mas uma coisa que vemos crescer, e muito, nos últimos tempos é o número de crentes com depressão, síndrome do pânico...

Inconstantes quanto a sua fé, pois os mesmos não conseguem contemplar a presença de Cristo em suas vidas, uma vez que quem dá isso é o Espírito Santo.

Sem falar que Jesus, neste mesmo versículo, promete vir como um ladrão sobre esta igreja, haja vista que, por não receber o entendimento do Espírito Santo sobre as profecias, não saberão que momento Ele retornará. (E acredite, está próximo...)

Contudo, existe um remanescente em Sardes, que recebe este entendimento, os quais Ele terá prazer em apresentá-los a Seu Pai como filhos Dele.

Acredito eu serem as pessoas que, mesmo dentro de igrejas Sardes, sempre pedem direção ao Espírito de Deus, e sempre estão atentas a aquilo que ele tem para o orientar.

Eu vivi experiência parecida com esta profecia. Vi uma geração inteira de jovens de uma igreja ser desgarrada por falta de discernimento espiritual da liderança dela.

Mas imagino que será melhor quando eu relatar esta experiência quando eu estiver falando de Laodicéia, e lá você entenderá o porquê.

A Parábola do Tesouro Escondido descreve o entendimento de Cristo sobre as igrejas Sardes. Pois somente aquelas pessoas que, tendo encontrado um tesouro que estava oculto (o Espírito Santo) vendem tudo que tem (seus valores “culturais”) e compra aquele campo (vida plena com Deus, em espírito e em verdade, que é o perdão pelo Sangue e instrução pela Palavra e o Espírito), conhecerão ao Reino de Deus.

A Carta de Paulo aos Romanos (também conhecida como o Evangelho segundo Paulo) também contribui para nosso entendimento sobre as admoestações contra a igreja de Sardes.

Bem, queridos, vou ficando por aqui. Mas, antes vou fazer uma breve constatação.

Tiatira e Sardes, que são as duas filhas mais velhas do casamento misturado, representaram tudo que era o cristianismo do século XVI até o século XIX, quando houve um novo avivamento.

Mas sobre isto vou tratar na próxima postagem.

Fiquem na Paz do Senhor.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A Igreja de Cristo – Tiatira

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Tirando um mal estar que me deu, estou muito bem, graças a Deus.

Hoje eu vou continuar com a série sobre “A Igreja de Cristo” através do estudo profético sobre as sete igrejas da Ásia.

Após o breve interlúdio que fiz, onde dei uma breve explicação sobre meu entendimento sobre estas profecias, vou falar sobre a primeira das quatro filhas do casamento misturado entre o paganismo romano e o cristianismo primitivo.

E a primeira é a igreja de Tiatira. Para tanto, peço atenção no texto que se segue:

Apocalipse 2:18-29:
18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:
19 Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
20 Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
21 E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.
22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.
24 Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
26 E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
27 E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.
28 E dar-lhe-ei a estrela da manhã.
29 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Eu gostaria de começar com a parte exegética novamente, mas como fiz na postagem sobre Pérgamo, vou ter que novamente, falar sobre a história da humanidade. Então vamos lá:

Lembram que eu falei como foi a criação da Igreja Católica Apostólica Romana, e a relação de tal com a profecia sobre a Igreja de Pérgamo, não é mesmo?

Pois bem. O cristianismo se tornou a religião oficial do império romano quando Teodósio I assumiu o poder. Ele fez isso numa tentativa de não perder as receitas decorrentes das doações e ofertas que os cidadãos romanos faziam aos templos pagãos. Digo faziam, pois nesta altura do campeonato, a maior parte da população do império era cristã. Embora que um cristianismo mentiroso, pois muito dos ritos e crenças pagãos foram “adaptados” sob uma nova roupagem “mais cristã”.

Assim, no lugar de “deuses” foram instituídos os “santos católicos”. Do culto da “mãe/filho” surgiu o marianismo... E por aí vai...

A instituição do cristianismo como religião oficial do império romano coincidiu com o declínio dele.
As tribos bárbaras ao norte da península itálica, que foram dominadas por muito tempo (como os germanos, gauleses, visigodos, vândalos, etc...) começaram e retomar seus territórios perdidos, e invadir a península itálica.

E por fim, em 476 d.C., os germanos, sob o comando de Odoacro, invadiram Roma, o que ocasionou o fim do próprio império romano.

E bem, a igreja não foi afetada por estes ataques bárbaros. E com o fim do império, ela se tornou a única instituição capaz de por ordem na zorra que se tornou a Europa neste período.

E assim, ela ganhou força, e colocou o ocidente numa completa ignorância por mais de mil anos, num período que chamamos de “Era das Trevas”.

Período este que só terminou no século 16, com o renascimento e a reforma protestante.

Agora, concluída a parte da história, vamos a parte exegética.

Tiatira significa “sacrifício contínuo”. A igreja católica tem como seu principal símbolo o “crucifixo”, onde está Jesus crucificado, sofrendo seu martírio em nome da humanidade. Contrariando a própria Bíblia, pois Paulo, João, Pedro, Tiago e Judas nos ensinam, através de suas epístolas, que Jesus foi o sacrifício perfeito e também RESSUSCITOU!

Pode parecer bobagem, mas diferente do que é pregado nas igrejas evangélicas, o sacramento da eucaristia, para os católicos, é se alimentar do corpo e sangue de Cristo, fisicamente falando, que se transubstituiu-se na hóstia consagrada. Ao contrário de nós, que fazemos isto, em memória Dele, para anunciar a Sua Volta.

Ou seja, embora ela se diga cristã, ela nega a ressurreição de Cristo, uma vez que seus sacramentos não remetem o homem a viver uma vida plena, sob a Graça que somente o Senhor pode nos dar.

A tudo isto que explanei agora, podemos remeter ao versículo 19, pois nele Jesus afirma que conhece as qualidades de Tiatira, e que as obras dela eram maiores que no começo.

O que vou falar agora pode soar como heresia e ultraje pra muito evangélico, mas somente graças à igreja católica é que o cristianismo hoje é conhecido no mundo todo, e se tornou a maior religião do mundo em número de adeptos. Tudo bem que um cristianismo deturpado, mas que pelo menos anunciou o nome Dele.

E Jesus reconhece este esforço.

Porém, no versículo 20, ele começa, como diria Silas Malafaia, a “descer o reio”.

Neste versículo, ele diz que esta igreja tolera Jezabel, e permite que ela ensine e engane os servos dele, fazendo com que eles se prostituíssem e comessem dos sacrifícios da idolatria. Para entender o que Cristo quis dizer, é necessária outra aula de história.

Lembram-se do que falei do culto da mãe/filho?

Pois bem. Esta doutrina religiosa, também conhecido como culto a “Rainha do Céu” teve sua origem nos tempos da fundação de Babilônia, ou melhor, da construção da Torre de Babel.

Ninrode, homem que idealizou a construção da torre, e fundador da cidade de Babilônia, casou com uma mulher chamada Semíramis. Eles tiveram um filho chamado Tammuz.

Contudo, ela odiava ao marido e mantinha uma relação incestuosa com Tammuz, e corrompeu este para que ele matasse o pai. Após a morte de Ninrode, ela começou a dizer que Tammuz era, na realidade, “filho do deus-sol” e que sua concepção ocorreu de forma sobrenatural, haja vista que, segundo ela nunca havia mantido relações sexuais com Ninrode.

Com a deflagração desta mentira, houve o surgimento da primeira religião falsa sobre a face da terra. O famoso culto da mãe-filho.

Prosseguindo com esta lenda, certa vez, enquanto caçava, Tammuz foi morto por um animal selvagem. Semíramis praticou luto por quarenta dias, e segundo a mesma lenda, após o pranto da mesma, o rei Tammuz foi levantado dos mortos e levado à companhia de seu verdadeiro pai, o deus-sol.

Assim, em decorrência desta lenda, foi criado na antiga mesopotâmia um culto celibatário e o seu sacerdote principal foi declarado infalível (Isto te lembra alguma coisa?).

A Ladainha (lamento dos 40 dias), a acha de Yule, a árvore sempre-verde (árvore de Natal), o visco (as guirlandas), os pãezinhos com cruz (hóstias) e as representações do nascimento de Tammuz (presépios) eram usados nos rituais que comemoravam o nascimento do mesmo, e assim teve início o culto da mãe/filho.

Este falso culto se alastrou por todo o mundo antigo. Todas as civilizações, de uma forma ou de outra, o incorporaram a suas práticas religiosas. A única exceção foi o povo israelita. Mesmo assim, muitas vezes os povos estrangeiros tentaram incorporar estas crenças no seio do reino de Israel. (Leiam os Livros de Juízes, os dois Livros de Reis, e os dois Livros de Crônicas).

Pode parecer bobagem, mas muitos povos têm o costume de construir presépios, por exemplo, mesmo não sendo cristãos.

Este falso culto chegou dentro do império romano por meio do paganismo romano, que era uma junção de várias crenças dos povos que eram conquistados.

E com o “casamento misturado” que ocorreu na igreja Pérgamo, adaptaram, erroneamente, este falso culto às pessoas de Maria e Jesus Cristo, e o catolicismo mantém essa crença até os dias de hoje, sem nenhuma alteração. Aliás, o marianismo, que é como esta doutrina se chama, é um dos principais pilares da crença católica.

Quando Jesus profetiza contra Jezabel, na realidade, ele profetiza contra este culto da mãe/filho criado por Semíramis, pois é ele quem engana aos servos Dele, fazendo com que eles se prostituam (espiritualmente falando) e comam dos sacrifícios da idolatria (conselho para vocês, minhas amigas solteironas: Bolo de Santo Antonio é fruto de idolatria! Se você comer, vai estar fazendo a vontade do coisa-ruim. Quer um conselho pra desencalhar? Ore a Deus, e pára de ficar sonhando com homens que não existem, e abram-se para que os homens cheguem em vocês.).

Outra interpretação sobre esta Jezabel pode ser também a própria Jezabel que foi esposa do Rei Acabe.

Vou contar um pouco a vida e obra desta também. Ela era filha do rei da Fenícia, que se casou com Acabe como fruto de um tratado que ele assinou com o pai dela.

Esta criatura ficou conhecida pelos conselhos que dava ao seu esposo. Foi por influência dela que ele adquiriu, de forma fraudulenta e desonesta, uma vinha que desejava, e fez com que o dono da mesma fosse executado (A igreja católica utilizou-se de estratagemas similares para adquirir a riqueza que possui.).

A dita cuja também foi a patronesse de 400 que ela introduziu no reino do Norte para ensinar ao povo a fé Baha’li (crença em Baal), que foram mortos por Josué no famoso “Desafio do Monte Carmelo”. (ou seja, Jesus a vê como a promotora da infidelidade decorrente da idolatria que tentaram introduzir no reino do norte).

Não adianta torcemos ou tentarmos suavizar algo que é fato. Deus abomina a idolatria. E ele promete irar-se contra aqueles que a incentivam, como fez com a “Jezabel histórica”, que morreu devorada por cães.

As crenças católicas, com seus inúmeros santos, a quem muitos católicos fazem petições, e trabalhos sacramentais que os seus adeptos devem fazer para alcançar a salvação não têm sustentação bíblica, e negam a suficiência do sacrifício que Nosso Senhor realizou na Cruz.

Sabe como a igreja católica é chamada? “A religião mais”.

Jesus mais Maria. Graça mais obras. Escrituras mais tradição...

Isto é ordenança divina: Dar glória pelas obras de Deus a qualquer coisa, ou pessoa, é adultério espiritual. E será castigado com punição severa.

Nos versículos 22 e 23, o próprio Cristo nos revela que Ele mesmo castigará a Jezabel (o “dark side” da igreja católica, vamos assim dizer) e a todos aqueles que, dentro dela, se prostituem com suas ideologias e práticas contrárias a escritura. Ou seja, ele recompensará cada um destes segundo as suas obras. Aqueles que insistem em ser julgados por suas obras terão seu desejo atendido.

Infelizmente, a ênfase nesta questão de obras religiosas turvou a verdadeira mensagem do evangelho até o ponto de que alguns católicos terem passado por toda sua vida sem ter conhecido o Senhor em sua base pessoal.

E para o engano destes, o Senhor os julgará de acordo com o que se passa em seus corações.

Já no versículo 24, Jesus afirma que, para aqueles que em Tiatira não aceitaram tais doutrinas, não será colocada outra carga, ou seja, eles não terão que fazer mais nada para alcançar a salvação. Apenas reter o que aprenderam até a volta de Cristo. Ou seja, não se apegar a rituais e doutrinas.

Precisamos, todos nós (incluindo eu, inclusive) entendermos que não é por causa do banco que ocupamos ou das boas ações que praticamos que somos a Igreja de Cristo. Somos a Igreja Dele porque cremos pela fé que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (1Cor 15.3-4), sendo o sacrifício perfeito.

Mas, mesmo aqueles que reconhecem ser salvos pela Graça, têm suas listas de fazer e não fazer. Estes (grupo do qual faço parte), muitas vezes, entendem que sua idéia de crente através da lealdade que mantêm a esta lista, julgando aos outros por quão bem eles seguem estes mandamentos.

Quando falhamos nos voltamos para a Graça de Deus, mas não nos sentimos completos até retomarmos nossa lista outra vez, e fazer o que sempre fazíamos.

Esquecemos que Graça mais obras é igual a obras. Os dois são como óleo e água, não se misturam. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça (Rom. 4:5).

A parábola que se assemelha à carta a Tiatira é a Parábola do Fermento, onde uma mulher misturou fermento em três medidas de trigo. O fermento, neste caso, representa o pecado, e três medidas de trigo representam oferta de amizade. (Ou seja, um presente maldito, como o cavalo de tróia).

A carta de Paulo aos Gálatas se encaixa também, e podemos resumir sua idéia nos três primeiros versos do capítulo 3 da mesma, que abaixo transcrevo.

1 Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?
2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
3 Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?

É isto aí gente. Espero que vocês tenham entendido bem a mensagem de Deus para Tiatira, ou melhor, igreja católica.

Não fiz nenhuma apologia a nenhuma denominação religiosa. Estou apenas trazendo aquilo que está escrito na escritura, e situando aquilo que está lá profetizado com a história.

Se te escandalizo fazendo isto, peço perdão, mas a verdade deve ser dita.

Até breve, amigos, onde vou falar sobre a Igreja de Sardes (E vou tomar mais porrada...)

Fiquem na Paz do Senhor.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Igreja de Cristo – Interlúdio

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Comigo anda tudo muito bem, graças a Deus. Esta série sobre as sete igrejas tem me feito muito bem, viu?

Mas hoje, diferente do que é usual, não vamos falar de nenhuma igreja. Você deve estar se perguntando: “Mas, cavaleiro, se a série é sobre as sete igrejas, porque você me faz uma postagem onde você não vai falar de nenhuma delas?”

Simples. Porque eu quero ser o mais didático possível, como também quero que vocês entendam o entendimento que eu tive, por meio do Espírito Santo, creio eu, desta passagem das escrituras.
Até agora, vimos três igrejas: Éfeso, Esmirna e Pérgamo.

Caso você se lembre ou não (e no caso da segunda opção, aconselho vocês a lerem as postagens anteriores), todas estas igrejas refletem a período dentro do império romano. Senão, vejamos.

A igreja Éfeso foi aquela que surgiu no século 1º. Foi a Igreja cujos fundadores andaram com Cristo, ou com os Apóstolos. E, embora ela tinha uma pregação genuína e coerente com o que lhe foi passada, era muito preocupada com as obras, e se esqueceu de seu primeiro amor, que foi, justamente seu encontro com Cristo. Foi uma igreja que sofreu com a tentativa de infiltrarem “doutrinas estranhas” no seu meio, mas conseguiu se defender destes.

A igreja Esmirna foi aquela que durante os séculos 2, 3 e 4 comeu, literalmente, o pão que o diabo amassou. Foi difamada, marginalizada, perseguida e também martirizada. Mas, mesmo sofrendo esta intensa perseguição, ela se manteve fiel, e com isso, fez com que sua influência no mundo aumentasse cada vez, o que ocasionou no crescimento da igreja cristã dentro do império, chegando inclusive, a corte.

E a igreja Pérgamo foi aquela que, a partir de meados do século 4 em diante, abraçou as idéias e doutrinas oriundas do paganismo romano, transformando o culto a Deus em algo estranho ao Próprio.

Caso vocês perceberam, nestas três primeiras cartas, Jesus não fala, em nenhum momento, sobre salvação, ou sua segundo vinda. Muito menos, ele dá a entender sobre coisas que acontecerão no futuro.

Diferente das próximas quatro cartas, já que elas têm este enfoque.

Assim, após muito orar, e buscar a orientação de Deus, concluí que as próximas quatro cartas seriam cartas para igrejas futuras!

Só que futuras na perspectiva de quem escreve! Ou seja, para o futuro de João!

Levando-se em conta que ele escrevia dentro do império romano, ele só podia estar se referindo a igreja (ou igrejas) que surgiriam após o fim do império romano.

Assim, entendo eu, que ele se referia às igrejas que haveriam de surgir, na visão que Cristo deu a ele, em sua época. As igrejas que existem, hoje, em nossa época.

Assim, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia seriam os quatro arquétipos proféticos de igrejas, e porque não, crentes, que temos hoje.

Arquétipos estes que vou estar tratando com maior particularidade, do mesmo jeito que meu mentor me ensinou, e meu Senhor me comissionou a fazer.

That’s all, folks! See you later…

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A Igreja de Cristo – Pérgamo

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Estou muito motivado com esta série sobre As Sete Igrejas da Ásia...

O simples fato de poder escrever sobre a palavra de Deus, trazendo um pouco dos meus conhecimentos, nestes tempos tenebrosos, a fim de edificar a todos que lêem estes estudos, me faz sentir muito feliz e abençoado.

Principalmente agora que, ao que tudo indica, Deus já fisgou o queixo de Gogue...

Mas isto é assunto para uma outra série de estudos (A não ser que o conflito na Ossétia se intensifique)...

Mas, por enquanto, vamos continuar com a série sobre as cartas. E hoje, vamos falar sobre Pérgamo.

Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:
Apocalipse 2:12-17:

12 E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:
13 Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.
14 Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.
15 Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.
16 Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.
17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.

Depois de lido o texto, agora a explanação.

Mas hoje, vou fazer a coisa de um modo bastante diferente. Em vez de fazer uma explanação exegética, vou relatar um pouco da história universal, pois acredito que isto será mais didático.

Então vamos lá...

Na postagem anterior, eu relatei para vocês o que, profeticamente falando, significava a igreja de Esmirna, e a intensa perseguição que ela sofreu durante mandato de dez imperadores romanos, que totalizou, aproximadamente, 250 anos de opressão.

E como eu disse também, aquela igreja, com seu testemunho fiel, venceu a todas tentativas violentas de silencia-la. Só que, eu disse também, isto não foi muito bom (mesmo dentro do plano de Deus)...

Com o crescimento da igreja cristã dentro do império romano, muitas das pessoas da alta sociedade começaram a se converter também. E uma destas pessoas foi o General Constantino.

Este general, que mais tarde se tornou imperador, em decorrência de uma guerra civil, foi o primeiro imperador cristão que o império romano teve.

A partir daí, o cristianismo, que era tratado como uma seita destinada apenas à marginalidade dentro da sociedade, se tornou religião autorizada dentro do império romano.

Isto fez com que muita gente dentro do império procurasse as comunidades cristãs, com o intuito de se “converter”.

Contudo esta conversão não era genuína, o que fez com que muitos destes “novos cristãos” não abandonassem as antigas práticas do paganismo romano.

Com isto, necessitando aumentar as receitas do império (já que, com o aumento considerável no número de cristãos, que se tornaram a maior parcela da população, e conseqüente redução de pagãos, houve redução da arrecadação de oferendas nos templos oficiais), o imperador Teodósio realizou o famoso concílio de Milão, em 351 d.C.

Foi neste concílio que foi instituída a Igreja Católica Apostólica Romana.

Brincou... Você não sabia disto? Achava que a igreja católica tinha sido criada pelo apóstolo Pedro, depois que Jesus lhe deu as “chaves do céu”?

Desculpe dizer isto, mas é tudo história da carochinha. Assim como muitos dos ritos e rituais que existem na igreja católica romana...

Feriados como o Natal, o Carnaval, a Páscoa e o dia de Finados foram instituídos neste período, pois os mesmos eram festas do paganismo romano. Mais precisamente, as festas em homenagem a Apolo (Deus-Sol, filho de Júpiter, que é o líder de todo o panteão romano. Deus este que morre e renasce para trazer a boa dádiva da luz e calor para toda a humanidade. Em sua festa, as pessoas presenteavam-se umas as outras para comemorar esta dádiva); Baco (deus das festas, bebidas, e luxúria. A festas em homenagem a ele eram feitas com muita bebida, música alta e sexo sem compromisso); Ceres (deusa da agricultura e da fertilidade. Sua avatar, que seria a encarnação desta deusa na terra, era um coelho, que presenteava a todos com ovos multicoloridos); e Plutão (deus dos mortos. Nesta festa, as pessoas deveriam ir visitar os túmulos de seus antepassados e lembrar deles para que estes não viessem a se tornar almas penadas).

E como já é sabido de quem costuma ler sobre as histórias dos povos, o paganismo romano originou-se com a fusão das crenças religiosas de vários dos povos que foram anexados a eles através de suas conquistas militares.

E muitas destas crenças tiveram origem no antigo oriente médio. Exemplo disto, a festa em homenagem a Apolo teve origem na Saturnália (pois nesta festa, comemoravam a morte e o renascimento do sol no solstício de inverno, por meio de uma “árvore sempre verde”). E a festa a Ceres teve origem com a celebração a Ishtar (deusa babilônica da fertilidade, cujos símbolos eram o coelho e os ovos!).

E tais crenças tiveram suas origens em crendices acessórias ao culto da mãe/filho, que foi a origem de tantas blasfêmias que o povo de Israel realizou contra Deus quando da existência do antigo Reino de Israel, pois o próprio Deus considerava este tipo de culto como adoração à Satanás.

E a Babilônia foi, durante aproximadamente dois mil anos de história, o quartel-general do culto da mãe/filho. Contudo, com o declínio do império helênico de Alexandre Magno, a base deste culto passou a ser a cidade de Pérgamo, e depois do edito de Milão, Roma.

Terminado este breve relato sobre a história das religiões, vou retornar a interpretação do texto.

A palavra Pérgamo significa casamento misturado, e representa esta mistura com as práticas pagãs e o cristianismo nesta época da história da humanidade.

No versículo 12, Jesus afirma que sua Palavra, e somente ela, é a fonte da verdade, pois a espada de dois gumes é o que a representa.

No versículo 13, o próprio Cristo reconhece que esta igreja afirma trabalhar em nome Dele, e que ela nunca o negou, mesmo tendo alguns membros que foram martirizados.

Contudo, no versículo 14, Jesus afirma que nesta igreja tinham pessoas que seguiam a doutrina de Balaão. Para entender o que isto significa, aconselho que vocês leiam os capítulos 22, 23, 24 e 25 de Números. Pois lá conta a história de tal doutrina. E com relação à doutrina dos nicolaítas, que ele novamente cita no versículo 15, estas eram uma série de práticas que traziam a imoralidade e promiscuidade para o seio da igreja.

E como já disse, quando eu falei da carta de Éfeso, Cristo odeia a falta de caráter, e embora isto não requisito para se perder ou conquistar a salvação, ele espera que tenhamos uma boa conduta, eticamente falando.

No versículo 16, ele pede para que estes se arrependessem antes que ele viesse contra estes, e batalharia com eles usando a própria Palavra.

E quem, dentro desta igreja, vencesse a este desafio proposto, ganharia um voto de confiança dele, que representa o maná escondido, como também a pedra branca.

Após o prévio bombardeio de informações que te passei, e minha breve exegese do texto, você já sacou que Cristo está pegando no pé desta Igreja por ela ser conivente com a idolatria.

Idolatria que destrói com o relacionamento de Deus conosco. Que nos faz endurecer nossos corações e nos perdermos na boa caminhada.

Esta idolatria pode estar estacionada na garagem da sua casa... No espelho do seu banheiro quando você acorda... Na sua conta bancária...

Até mesmo este guerreiro da última hora luta contra a sua própria idolatria, que está na minha estante... Por muito tempo, cometi o erro de superestimar a minha coleção de livros e revistas, a ponto até de cultua-las. E luto até hoje para tirar tais sentimentos do meu coração...

E ainda hoje, temos muita idolatria dentro da igreja. Em alguns casos, vemos até algumas igrejas incorporarem ainda mais rituais estranhos sob o pretexto de estarem fazendo a vontade de Deus. (Desculpa quem vai e acredita, mas banho e sal grosso na sessão do descarrego é demais pra mim...)

E esta idolatria, que nos faz, muitas vezes, perdermos as bênçãos que o Senhor tem para nossa vida.

A parábola da Semente de mostarda nos fala de uma pequena semente que cresce como algo que ela jamais deveria ser, e é uma profecia do que pode acontecer quando o mundo e a igreja são misturados. E a carta de Paulo aos Coríntios é um paralelo óbvio, já que esta a igreja mais mundana de todas que Paulo escreveu.

Este casamento misturado deu origem a quatro filhos. Um digno de honra, dois de crítica e um de desonra. Estes filhos são as próximas quatro cartas, cujos frutos perduram até os dias de hoje.

(Eu sei que vou apanhar de muita gente, mas...)

Vou escrever sobre eles nos próximos posts.

Até mais, amigos da liga do bem.

Fiquem na Paz do Senhor.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A Igreja de Cristo - Esmirna

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Continuando com o projeto “A Igreja de Cristo”, vou começar a falar sobre a Igreja de Esmirna.
Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:

Apocalipse 2:8-11:
8 E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
9 Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.


Depois de lido o texto, vamos a parte exegética...

A palavra grega que deu origem a este nome significa esmagada.

Só por isto se percebe a quem o Senhor se refere quando fala desta igreja. Ele se refere à segunda igreja, ou a igreja que sofreu a perseguição do império romano.

Uma igreja que foi esmagada, para que dela fosse liberado o que ela tem de melhor. Assim como a mirra, que é uma erva balsâmica que, para exalar seu saboroso perfume, precisa ser esmagada.
Já na sua apresentação, que se encontra no versículo 8, Cristo já afirma que Ele é quem venceu a morte, pois foi morto e reviveu.

Logo, ele é o único capaz de conceder as pessoas à benção suprema, que é a vida eterna.

Corroborando com um grande ensinamento dos antigos: “Ninguém pode dar o que não possui”.
No versículo 9, Ele afirma aos membros desta igreja que conhecia as ações, os problemas, a falta de recursos materiais e os constantes ataques promovidos por pessoas que afirmam estar agindo “em nome de Deus.” E no versículo 10: Ele exorta a esta igreja para que ela ficasse fiel, pois ela iria sofrer uma intensa perseguição por mais dez dias.

Nos voltando um pouco para a história, podemos entender muito bem quem foi esta igreja no mundo.

Esta igreja representa a igreja que foi perseguida pelas blasfêmias proferidas pelos judeus e martirizada durante os séculos 2, 3 e 4 por dez imperadores romanos.

Existiam duas linhas de oposição ao Cristianismo: a popular e a erudita.

A oposição popular estava baseada em rumores e falsas interpretações dos ritos cristãos.

Pela boataria criada por alguns segmentos judeus, que na realidade eram sinagoga de Satanás, como afirma Jesus no versículo 9, era comum entre o povo que os cristãos participavam de festas onde havia orgias com incestos, inclusive, interpretando mal o fato de os cristãos se chamarem de irmãos e praticarem o “ágape”. Cria também o povo que os cristãos comiam a carne de recém-nascidos, isto devido ao que ouviam falar sobre a Ceia, na qual comiam a carne de Jesus, juntamente com os relatos do nascimento de Cristo.

Já os homens cultos da época, também influenciados pelas “sinagogas de Satanás”, faziam acusações a partir da própria crença dos cristãos, tais como: “Por um lado dizem que seu Deus é onipotente, que é o ser supremo que se encontra acima de tudo. Mas por outro, O descrevem como um ser curioso, que se imiscui com todos os assuntos humanos, que está em todas as casas vendo o que se diz e até o que se cozinha. Esse modo de conceber a divindade é uma irracionalidade. Ou se trata de um ser onipotente, por cima de todos os outros seres, e, portanto, apartado deste mundo; ou se trata de um ser curioso e intrometido, para quem as pequenezas humanas são interessantes.”

Ao povo da época, em geral, a Igreja respondeu chamando-o a ver a conduta moral dos cristãos, muito superior à dos pagãos.

Aos cultos e letrados, a igreja respondeu através dos Apologistas: Discurso a Diogneto, Aristides, Justino Mártir, Taciano (Discurso aos gregos), Atenágoras (Defesa dos Cristãos e Sobre a Ressurreição dos Mortos), Teófilo (Três livros a Autólico), Orígenes (Contra Celso), Tertuliano (Apologia), Minúcio Félix (Otávio).

Contudo, tal boataria provocou vários períodos de intensa perseguição aos cristãos deste período, por alguns dos imperadores romanos. O que, acredito eu, ser a referência aos dez dias de tribulação que a igreja cristã, iria sofrer. Já que foram dez os imperadores que impuseram maior perseguição a Igreja.

São estes os imperadores romanos que promoveram intensa perseguição a Igreja cristã durante este período:

Nero (54 – 68 d.C.) – ateou fogo na capital do império e colocou a culpa nos cristãos;

Domiciano (81 – 96 d.C.) – entre 90 – 95 d.C., moveu curta, mas feroz perseguição aos cristãos;

Trajano (98 – 117 d.C.) – estabeleceu a política que norteou as perseguições ao cristianismo: o Estado não deveria gastar seus recursos caçando os cristãos, mas os que fossem denunciados deveriam ser levados ao tribunal e instados a negar a Cristo e adorar os deuses romanos. Quem não o fizesse deveria ser condenado à morte;

Antonino Pio (138 – 161 d.C.) – Simeão e Inácio foram mortos neste período;

Marco Aurélio (161 – 180 d.C.) – Policarpo e Justino, o Mártir, foram mortos neste período;

Séptimo Severo (193 – 211 d.C.) – Perpétua e Felicitas foram mortos neste período;

Valeriano (253 – 268 d.C.) – Cipriano e Sexto foram mortos neste período;

Décio (249 – 251 d.C.);

Diocleciano (284 – 305 d.C.);

Galério (305 – 311 d.C.);

O mais estranho, aos nossos olhos, é que, para a Igreja daquele período, o Senhor não promete livramento, mas ele confirma a vida eterna daqueles que perseverassem até o fim, pois eles não iriam receber o dano da segunda morte, como fala os versículos 10 e 11.

Como o próprio nome, a Igreja do período Esmirna foi a que vivenciou o maior período de perseguições contra a igreja cristã que se tem notícia. Esta Igreja foi perseguida para que todos nós tivéssemos hoje o testemunho de pessoas que foram fiéis a Cristo até a morte. E é este testemunho que tem inspirado e motivado a muitos de nós permanecermos fiéis à causa de Cristo.

Pois, graças a Deus, vivo com uma família onde todos são crentes, verdadeiramente servos de Deus, e que vivem segundo a vontade e a palavra de Cristo.

Porém, vejo a luta que vive minha namorada, por exemplo. Pois na família dela, ela é a única que procura servir verdadeiramente a Cristo, mas a perseguição que seu pai impõe contra ela e a mãe, que também procurava agir como serva de Deus, fez com que minha sogra desistisse dos caminhos do Senhor, e tem feito, inclusive, minha namorada perder a motivação de lutar pela causa de Cristo. Como a muitos outros de meus amigos e conhecidos, que se encontraram com Jesus, mas as tribulações fizeram com que eles desistissem do fiel caminho.

Eu oro para que Deus toque no coração dele, antes que ele venha sofrer o que está destinado a ele em sua velhice.

Sem falar dos milhões de irmãos nossos que estão, em vários cantos do mundo, sendo mortos, aleijados e martirizados para levarem a palavra de Deus a toda criatura. Pode parecer absurdo, mas nos últimos 10 anos, mais de 10 milhões de pessoas foram mortas pelo fato de, simplesmente, professarem sua fé em Cristo, e se manterem fiéis a Ele.

A parábola do joio e do trigo e a carta de Paulo aos Filipenses, cujo tema é a alegria no sofrimento, trazem idéias semelhantes ao que existia nesta igreja.

Para a glória do Senhor, o testemunho fiel da Igreja, durante o período Esmirna, fez com que o império romano desistisse com a perseguição.

Porém, isto não foi tão bom para a Igreja como vocês devem estar imaginando...

Mas isto fica para próximo estudo, onde vamos falar da Igreja de Pérgamo.

Abraços, meus queridos, fiquem na Paz do Senhor.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Igreja de Cristo - Éfeso

Saudações, amigos da liga do bem...


Tudo bom com vocês?


Como eu havia planejado, estou dando início ao projeto “A Igreja de Cristo”, onde vou falar sobre as sete igrejas da Ásia, e as implicações proféticas disto.


E vamos começar a falar sobre a Igreja de Éfeso.


Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:


Apocalipse 2:1-7:


1 Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro:

2 Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos.

3 E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.

4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.

5 Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

6 Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.

7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.


Pois bem. A palavra grega que deu origem a este nome significa querida, amada ou companheira escolhida.


Só por isto se percebe a quem o Senhor se refere quando fala desta igreja. Ele se refere à primeira igreja, ou comumente conhecida como “Igreja Primitiva”. A igreja que foi formada pelos primeiros companheiros dEle.


No livro de Atos dos Apóstolos podemos ver algumas das dificuldades que esta igreja enfrentou, e a postura que esta igreja teve para enfrenta-las.


E como se percebe, ela foi uma igreja vitoriosa no enfrentamento daqueles que pretenderam contamina-la com falsos ensinos. Daí o porquê da menção honrosa dos versículos 2 e 3, já que ela também era diligente no trabalho.


Contudo, por ser tão preocupada com o trabalho nas coisas do reino, ela começou a esquecer de seu próprio relacionamento com Jesus. E Ele, preocupado com isso, fez questão de criticá-la, como está descrito no versículo 4.


E no versículo 5, Ele faz uma importante admoestação, pois Jesus mesmo afirma que, caso aquela igreja não retornasse ao seu primeiro amor, o castiçal dela seria removido, ou seja, ela não mais seria igreja dEle.


Porém, no versículo 6, ele afirma que gosta da postura moral que ela mantém, já que esta igreja odiava as obras dos nicolaítas, as quais ele também odiava.


E quem, daqueles que está dentro desta igreja, vencesse este seu desafio, comeria da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.


Pois bem, depois deste breve exercício de hermenêutica, vamos as reflexões:


Eu sou membro de uma igreja de teologia mais tradicional. E lá, encontro uma maior sobriedade e seriedade para com as coisas de Cristo. É muito difícil ver algum dos membros “fazendo macaquices” o “proferindo profetadas” se dizendo estar sob a influência do Espírito Santo.


E, sabe meus amigos, eu adoro isto. Acredito que as coisas de Deus devem ser tratadas com seriedade.


Porém, eu vivi, (e vivo ainda) neste dilema que atacou a igreja de Éfeso. Muitas vezes, nas atividades que a igreja promove, vejo uma preocupação excessiva com formas, roteiros e esquemas, e aquilo que é o principal, que é busca pela presença de Jesus e a ação do Espírito Santo, são jogados para escanteio.


E sabe, isto acaba sendo muito frustrante. Em uma de nossas atividades, que é um trabalho específico na evangelização de jovens, vejo isto constantemente acontecer.


Mas não quero ficar falando de nada, só usei um exemplo daquilo que está do meu lado para ilustrar a explanação que o próprio Cristo fez.


E sabe o que, pelo menos eu, acho extremamente engraçado? É o versículo 6. E para vocês entenderem a piada é necessário uma explicação antes.


Os nicolaítas eram uma seita que pregava a junção entre o cristianismo e o paganismo. Ou seja, eles queriam introduzir a imoralidade sexual e os ritos sacrificiais do paganismo romano no seio da igreja cristã.


E Jesus não queria, e ainda não quer, isto no seio da igreja.


Taí o que eu chamo de humor de Jesus. Ele entende que o homem deve manter uma certa pureza moral e ética, mas ele mesmo não vê isto como essencial no relacionamento entre Ele e o homem.


Engraçado, né?


E tem muito pregador que prega justamente o contrário!


Gente. Entenda uma coisa. Jesus não quer atividades, não quer projetos, não quer gente moral mente irrepreensível...


Ele quer corações puros. Firmados na sua Palavra. E que tenham consciência da dependência d'Ele. Como Ele mesmo fala na parábola do semeador. E que, por sinal, é o tema da Carta de Paulo aos Efésios.


Bem, amigos, eu vou ficando por aqui. Até a próxima, onde eu vou estar falando sobre a igreja de Esmirna.


Fiquem na Paz do Senhor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A Igreja de Cristo - Introdução

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Finalmente concluí minhas reflexões sobre “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.”

E confesso, muita coisa ainda tenho para falar para vocês tudo que eu aprendi, seja com as aulas de meu antigo mentor, ou mesmo com o entendimento que o Espírito Santo me deu.

Ainda mais agora com todos os últimos acontecimentos dos últimos dias, como a guerra entre a Geórgia e a Rússia e a implantação do cadastro unificado de todos os cidadãos do Brasil, uma tendência mundial. E o duro é saber que estes acontecimentos são fatos que acontecem nos nossos dias que apontam para o tempo final, conforme profetizado nas sagradas escrituras.

Contudo, eu já disse em outras postagens que eu estou aqui pra compartilhar o pouco que sei com vocês sobre profecias.

E a partir desta postagem, vou estar tratando com vocês um dos textos que mais me intrigam no livro do apocalipse: As cartas as sete igrejas.

Estas cartas estão escritas nos capítulos 2 e 3 do livro do Apocalipse na Bíblia. Estas igrejas seriam igrejas localizadas nas cidades de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Todas estas igrejas estão localizadas na antiga província romana da Ásia Menor. Região esta hoje que compreende a atual Turquia. Taí o porquê de que serem cartas enviadas as sete igrejas da Ásia.



Mas por qual motivo Deus escolheu justamente estas sete igrejas? Economia? Uma vez que estas igrejas ficavam numa mesma região, o que deixaria mais barata a postagens das mesmas? Ou será porque João conhecia apenas a estas igrejas?

Digo para vocês: nem por uma coisa nem por outra. Ele as escolheu justamente por elas encarnarem “arquétipos proféticos”. (Esta expressão foi criação minha... “binita, né”?)

Para entender como isto funciona, é só prestar atenção no livro do profeta Jeremias. Muitas vezes ele não só profetizou, ele viveu de uma forma que ilustrasse a profecia.

E estas igrejas viviam de uma forma que ilustram aquilo que o Senhor queria apresentar ao seu povo, que seria os sete tipos de igreja que iriam surgir a partir da instauração do Seu Reino na Terra.

E o mais cabuloso é que, depois de muito meditar nas escrituras, percebi que estas sete cartas fazem referências as sete Parábolas do Reino, que proferidas por Jesus e que Mateus registrou no seu evangelho, no capítulo 13, como também as sete cartas que Paulo escreveu endereçadas a igrejas também.

Você deve achar que eu pirei agora, já que Paulo escreveu 13 cartas, não é verdade?

Só que destas cartas, 4 foram endereçadas para indivíduos específicos e 2 eram segundas cartas que foram escritas para igrejas que ele já havia enviado.

E é sobre estas cartas que estaremos refletindo nas próximas postagens. E se você concordar comigo, vai perceber que o Senhor já sabia do que estava para acontecer.

Mas vou terminando esta postagem por aqui. Em breve retornarei com a carta para Éfeso.

Abraços meus amigos, até mais.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Tempos Difíceis – Conclusão

Saudações, amigos, tudo bom com vocês?

Eu estava devendo a conclusão da série “Tempos Difíceis”, não é mesmo?

Pois bem aqui vai ela.

Durante meus breves escritos, eu recebi críticas de muita gente, pois os mesmos acreditam que eu estou “viajando”, ou mesmo variando, pois muitas das coisas que eu escrevi não estão de acordo com a “escatologia oficial”.

E sabe, gente, não é minha preocupação fazer com que eu pense seja um dogma intransponível. Aliás, caso vocês não saibam, o próprio Jesus Cristo condenou isto nos fariseus, e acredito que Ele ficaria extremamente descontente com servos seus que tem o mesmo tipo de idéias.

Porém, eu escrevi esta série para que você, que teve a curiosidade de ler, ficasse realmente incomodado com muito das coisas que escrevi aqui.

E oro, com todas as minhas forças, para que isto tenha realmente acontecido. Que você tenha parado para pensar em muitas das coisas que escrevi, e no que isto tem afetado sua vida.

Porém, a partir de agora, pretendo me aprofundar mais nos estudos escatológicos e mostrar para vocês que a meia-noite vem chegando mais rápido do que vocês imaginam.

Abraços meus amigos, até mais.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Tempos Difíceis – Parte VI (O Cavaleiro Amarelo)

Saudações, amigos da liga do bem!

Tudo bom com vocês?

Comigo anda tudo muito bem, na santa paz de Cristo.

Recentemente me envolvi num debate numa comunidade do Orkut onde o pessoal pretende discutir sobre a Nova Ordem Mundial, e percebi que o Senhor me deu mesmo este dom de poder ensinar e compartilhar com vocês sobre o que está profetizado na sagrada escritura sobre os mistérios, cenário mundial e momento do retorno da volta de Jesus Cristo a Terra.

E continuando com a série de reflexões que eu venho fazendo, vou tratar com vocês hoje sobre o último dos quatro cavaleiros que estão descritos no livro do Apocalipse. O cavaleiro do cavalo amarelo.

Para tanto, peço que prestem atenção na passagem que segue.

Apocalipse 6:7 e 8:
7 E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte (1) da terra, com espada, e com fome, e com peste, e (2) com as feras da terra.

E seguindo a sistemática auto-explicativa da Bíblia que venho usando, peço que prestem atenção nas passagens que seguem:

(1) Ezequiel 5:12, 17:
12 Uma terça parte de ti morrerá de peste, e se consumirá de fome no meio de ti; e outra terça parte cairá à espada em redor de ti; e a outra terça parte espalharei a todos os ventos, e desembainharei a espada atrás deles.
17 E enviarei sobre vós a fome, e as feras que te desfilharão; e a peste e o sangue passarão por ti; e trarei a espada sobre ti. Eu, o SENHOR, falei.

Ezequiel 14:21:
21 Porque assim diz o Senhor DEUS: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, a fome, as feras, e a peste, contra Jerusalém, para cortar dela homens e feras?

Ezequiel 29:5:
5 E te deixarei no deserto, a ti e a todo o peixe dos teus rios; sobre a face do campo cairás; não serás recolhido nem ajuntado; aos animais da terra e às aves do céu te dei por mantimento.

(2) Levítico 26:22:
22 Porque enviarei entre vós as feras do campo, as quais vos desfilharão, e desfarão o vosso gado, e vos diminuirão; e os vossos caminhos serão desertos.

Meus amigos, vocês se lembram da parábola de Jesus que fala da Grande Colheita? Não?

Pois bem, vou tentar resumi-la aqui, a fim de ilustrar a reflexão que seguirá.

Nesta parábola Jesus conta a seguinte história: Um agricultor plantou trigo em suas terras, esperando ter uma bela plantação. À noite, um inimigo seu veio, e semeou joio no meio das sementes de trigo. Depois de algum tempo, os servos deste agricultor percebem que estava crescendo joio no meio do trigo, aí eles resolvem arrancar estes pés de joio do meio da plantação. Aí o agricultor ordena que eles deixem crescer a cultura até a maduração do trigo, pois na colheita, eles recolheriam o trigo para fazer bom uso dele, e joio seria queimado, uma vez que é uma erva daninha e não serve pra nada.

Entenderam o que esta passagem revela?

Que existe gente plantada por Satanás no meio do povo de Deus! Dentro da Igreja!

Vocês acham que eu estou falando besteira? Preste bem atenção nos textos referência ao texto que estamos estudando agora. Eles falam de gente que será destruída por estar na terra sem ser honrado o suficiente.

E isso nos faz meditar sobre esta questão do povo na terra. Veja bem, terra está escrita com minúsculo, e não com maiúsculo. Isso remete a pensar na terra como benção e não como o planeta Terra. O que nos remete a principal questão de identidade do povo de Deus etnicamente separado: os Hebreus. Pra eles, a terra (ou seja, a Cisjordânia) é a principal benção que Deus lhes deu, e é o que os identifica como povo.

Eu acredito que, nesta passagem, a palavra terra tenha como referência o seio do povo. A razão de sua existência. Sua identidade.

E da mesma forma, tal alegoria deve ser aplicada a Igreja. Embora não tenhamos uma identidade com a terra (Cisjordânia), somos hoje, em decorrência da aliança feita pelo sangue do Jesus, somos o Povo escolhido de Deus.

E é aí que a interpretação que Deus me deixa com o espírito temeroso, assim como Daniel ficou quando recebeu as visões que teve.

Digo isso, porque, pelo entendimento que tive, este cavaleiro vai ser o julgamento que será trazido aos membros da Igreja, mas que na realidade, são “sinagoga de Satanás”. O joio que trata a parábola da plantação. E pela descrição deste cavaleiro, ele vem pra trazer a morte para estes, das formas mais absurdas e apavorantes possíveis.

Enfim, não será algo muito agradável de se ver o que acontecerá com estes que se dizem ser servos de Deus, mas que na realidade não o servem.

E como tem gente no meio do povo que é assim...

A forma de ver o que significa a figura do Cavaleiro Amarelo remete ao primeiro texto que escrevi quando comecei com esta série.

A profecia declarada por Paulo quando este revelou o caráter do ser humano nos últimos dias.

Para concluir este texto, só te faço uma pergunta.

“O que você tem sido? Trigo ou Joio?”

Não sabe, decida-se logo, pois o tempo urge...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tempos Difíceis – Parte V (O Cavaleiro Negro)

Saudações, amigos da liga do bem!

Tudo bom com vocês?

Eu ando muito feliz!

Confesso para vocês...

Nunca senti a presença do Senhor na minha vida tão forte como nestes dias. Justamente no período mais tenebroso que já passei, mas com certeza está sendo o mais abençoado, pois Ele está me ensinando a viver as tempestades da minha vida conforme a vontade Dele, e não a minha. E isto está sendo maravilhoso.

Mas, como o assunto aqui é escatologia, vamos continuar com a série “Tempos Difíceis”. E hoje vamos falar sobre o terceiro cavaleiro, que também conhecido como “cavaleiro negro”.

Porém, como de costume, vamos a leitura da palavra de Deus:

Apocalipse 6: 5 e 6

5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha (1) uma balança na mão.
6 E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e (2) não danifiques o azeite e o vinho.

E como já faz parte da sistemática que estamos utilizando, vamos ver também estes textos:

(1) Mateus 24:7 - Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

(2) Apocalipse 7:3 - Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus.

Apocalipse 9:4 - E foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus.

Como já disse em outros posts anteriores, quando tratamos destes quatro cavaleiros, devemos prestar atenção aos símbolos e o que eles representam.

E quando lemos sobre este cavaleiro, confesso a vocês, minha alma fica extremamente irrequieta. E quando eu concluir meu raciocínio, vocês verão que não é sem motivo.

Este cavaleiro tem uma balança na mão. A balança sempre foi utilizada como instrumento de medição, e não de julgamento. E a ele foi dada uma ordem: que uma medida de trigo custe um dinheiro, três medidas de cevada por um dinheiro, e que o azeite e o vinho não seja danificado.

Eu já ouvi muitas explicações diferentes sobre este cavaleiro e esta ordenança que ele recebe.

E a mais lógica é a definição de que ele representa o caos econômico que o mundo está na iminência de entrar...

Desde que o homem começou a viver em civilização, ele sempre procurou facilitar sua vida e viver em sociedade. Com isto, surgiu o escambo, que é o sistema de comércio onde existe apenas a troca de mercadorias. Ou seja, seu eu produzo arroz, e meu vizinho feijão, eu troco uma parte do meu arroz por parte do feijão dele. Assim surgiu o comércio.

E o comércio, na antiguidade surgiu com este princípio. De ser uma ferramenta de socialização humana. E nas culturas mais ancestrais, é muito comum vermos este tipo de comportamento. Quer um exemplo disto: se você for a uma das feiras em Marrakesh e não pechinchar, isso é considerado uma ofensa por parte do vendedor. Mesmo se você tiver dinheiro pra comprar o objeto que ele vende. E isto acontece porque é por meio da pechincha que ele vai fazer amizade com você. E desde antigamente é assim...

Com tudo, advindo a “modernização” das relações humanas, e o dinheiro como mecanismo de troca e mais tarde como patrimônio, o comércio perdeu esta função e, como tudo no mundo, se transformou numa ferramenta de opressão. E a pretensa “globalização” tornou pior tal relacionamento.

E é aí que começa a cavalgada do cavaleiro negro...

Pela descrição constante na Bíblia sobre ele, esta balança simboliza o comércio e a riqueza em si. Ele é responsável por regular esta relação...

E na abertura do livro da revelação, ele recebe uma única ordem. Traga miséria e pobreza ao mundo, mas na para todos.

Tal assertiva pode ser feita com um simples exercício de hermenêutica. No original grego, a palavra originária para ‘medida’ é choinix, e esta palavra significa ‘um quarto’. E o denário é o termo que designa o salário mínimo da época, que era uma moeda de cobre com a imagem de César, pois era o que era pago por um dia de trabalho.

Logo podemos traduzir a ordem dada pelos serem viventes da seguinte forma: “Cavaleiro Negro, vá e faça que 250g de trigo custe um dia de trabalho, ou que 750g de cevada valham a mesma coisa.”

Vocês entenderam o que esta tradução significa?

Que a economia mundial vai entrar num colapso muito grande. Tão grande que a maioria do povo vai ter de trabalhar só pra comprar o que comer. Mas os ricos sempre existirão. Esta aí o porque de não ser danificado o vinho e o azeite.

E vocês podem ver hoje em dia que falta muito pouco para o mundo mergulhar num cenário como este. Basta o sistema bancário americano entrar em colapso...

E podem crer isso não vai demorar acontecer...

Basta acompanhar os noticiários.

(mudança de planos...)

Porém, enquanto eu meditava sobre este texto, me veio uma coisa a mente. A relação entre o trigo e a cevada neste texto...

Confesso pra vocês que não sou um especialista no que diz respeito à agricultura. Nasci e sempre vivi na cidade grande. Todo o conhecimento que tenho nessa área é teórico...

Porém, sei pra que serve muitas das culturas agrícolas... E o trigo serve pra muitas coisas, mas basicamente pra alimentação.

Porém, a cevada serve pra quê?

Que eu saiba, a cevada só serve pra fazer cerveja...

E aí, parado pra raciocinar e meditar sobre este texto, me veio uma coisa a mente: vocês já reparam que hoje em dia é mais fácil comprar bebida alcoólica que comida?

É verdade!

A oferta de bebida, e não só de bebida, como de drogas tem aumentado muito nos últimos tempos. Praticamente em qualquer lugar hoje você encontra algum destes tipos de substância. Até no meio das comunidades religiosas.

E aí que me veio este outro entendimento: O cavaleiro negro não seria o cavaleiro da fome, e sim das drogas e vícios.

Digo isso por causa de uma única coisa. O último trecho da profecia fala em conservar o vinho e o azeite.

O vinho, na simbologia que o próprio Cristo instituiu com a Ceia, é o próprio sangue dele. E o azeite é símbolo da unção que Deus dá a aqueles a quem ele envia para uma obra específica.

Todos os grandes nomes da Bíblia foram, em algum momento de suas vidas, ungidos com azeite.

Assim, eu chego a conclusão que a ordem que este cavaleiro recebe é a de espelhar os vícios sobre a face da Terra, contudo, ele não deve atacar aqueles que se lavaram no Sangue do Cordeiro e foram agraciados com o Espírito Santo, que são as pessoas que não se contaminam com os vícios.

Esta é a minha interpretação.

Como disse antes, não sou nenhum dono da verdade. Apenas procuro transmitir o pouco que aprendi sobre as profecias bíblicas...

Peço a quem ler este post que comente sobre esta interpretação que me foi entregue pelo Espírito Santo de Deus (acredito eu).

Até mais, amigos da liga do bem, quando retornarei com o cavaleiro do cavalo amarelo.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Tempos Difíceis - parte IV (O Cavaleiro Vermelho)

Saudações, amigos da liga do bem!

Como vão vocês?

Nossa, que saudade eu estou!

Tive de me ausentar por um bom tempo por causa de uma série de desventuras que se abarcou sobre mim, que me fizeram, inclusive, parar de postar no blog antigo.

Com isso, resolvi criar este novo. Agora hospedado no blogger da Google, e não mais no site do Terra.

Mas o espírito dele continua o mesmo.

E também, a série de estudos dos tempos difíceis.
Como eu já havia dito no post anterior, eu ia escrever sobre o Cavaleiro do Cavalo Vermelho do Apocalipse.

Pra tanto, peço que vocês prestem atenção no seguinte texto:

Apocalipse 6:3 e 4:
3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
4 E saiu (1) outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado (2) que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.

Gente, como eu já disse pra vocês anteriormente, quando se está estudando profecias é necessário entender o significado dos símbolos apresentados.

E segundo meu entendimento, o mais importante sobre este cavaleiro, é interpretar esta parte grifada. Para tanto, peço atenção aos seguintes textos:

(1) Zacarias 1:8 - Olhei de noite, e vi um homem montado num cavalo vermelho; e ele estava parado entre as murtas que estavam na baixada; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, malhados e brancos.

Zacarias 6:2 - No primeiro carro eram cavalos vermelhos, e no segundo carro, cavalos pretos,

(2) Mateus 24:6 e 7 - E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

Os textos acima apresentados falam de uma única coisa: pouco antes da chegada do tempo de cumprimento da maior promessa do Senhor, que é o retorno de Jesus Cristo, a violência entre os homens aumentaria.

A paz na terra seria retirada do meio dos homens e eles se matariam. É, meu amigo, isso mesmo.

Está espantado porquê?

Você é mais um daquele que se escandaliza com o aumento da criminalidade? Com o campo de guerra que nossas cidades se tornaram?

Não precisa se assustar não!

Tudo já foi antecipado por nosso Senhor quando Ele esteve entre nós. Todo o caos. Tudo!

Ou seja, não adianta nada ficarmos fazendo passeatas, campanhas do tipo “Sou da paz”, vestirmos branco, ficarmos acendendo velas na janela em abertura de shows de rock...

Ou vocês não se recordam de iniciativas como a abertura do Rock’n’Rio 2000, onde os organizadores do festival pediram para que todas, veja bem, TODAS AS PESSOAS DO PLANETA acendessem velas nas janelas de suas casas e desligassem todos os aparelhos elétricos e eletrônicos durante um minuto para pedir paz. (Pra quem ninguém questiona, né?)

Ou mesmo que sempre é realizada uma passeata com pessoas ricas e famosas vestidas de branco fazem quando algum dos seus “cupinchas” morre por causa não-naturais. (Difícil aceitar a Vontade Soberana do Criador...)

É sempre assim. Se morre assassinado, passeata pedindo fim da violência urbana. Se morre de acidente de avião, passeata pedindo fim do caos aéreo. E por aí vai...

E nunca, mas nunca, conseguem, por meio destas iniciativas reduzir o caos. E isso acontece porque essa é a vontade do nosso Senhor.

Mas não pense que ele deseja isso simplesmente porque ele é mau, impiedoso, fanfarrão como dizem alguns que querem negar a Autoridade e Divindade dele.

Ele faz pra trazer julgamento e justiça à humanidade. Daí o porquê da espada.

A espada, na antiguidade, era símbolo de imposição de justiça. Até hoje, se você entrar nos fóruns de qualquer cidade, você verá que a espada ainda tem este símbolo.

Portanto, você que crê em Deus, e vive conforme seus mandamentos, não deve se preocupar com o futuro do mundo, e sim, se alegrar, pois o Senhor está retornando!

Maranata!

E Fiquem na paz de Deus, amigos da liga do bem. Aquela que ninguém pode dar. Somente Ele mesmo.

Até o próximo estudo, onde estarei falando sobre o cavaleiro negro.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Tempos Difíceis - parte III (O Cavaleiro Branco)

Saudações, amigos da liga do bem, blz?

Estou continuando com a série “tempos difíceis”. E, olha a beleza, já estou na terceira parte! Pra um cara que tem a fama de nunca concluir o que começa, até que eu estou indo bem...

Mas vamos lá. No post anterior, eu indiquei a vocês que estaria fazendo, a partir daquele, uma série de reflexões sobre os quatro cavaleiros do apocalipse e seu papel nos tempos difíceis nos dias de hoje.

E como eu disse, estaria começando com o cavaleiro branco.

Peço a vocês que prestem atenção neste texto:

Apocalipse 6:1 e 2:

1 E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
2 E olhei, e eis (1) um cavalo branco; e (2)o que estava assentado sobre ele tinha um arco; (3) e foi-lhe dada uma coroa, e saiu (4) vitorioso, e para vencer.

Esta é a descrição que consta no livro de Apocalipse 6:1 e 2 sobre o cavaleiro branco. Percebam que eu fiz algumas marcações nesta passagem.

Fiz elas por um único motivo: o meu professor no estudo da Palavra de Deus sempre ensinou que a Bíblia é auto-explicativa, ou seja, nela sempre encontramos as respostas que procuramos, ou temos nossas dúvidas sanadas quando nos encontramos diante de um texto de difícil compreensão.

Daí o porquê destas marcações. Elas são referências a outros textos bíblicos, os quais eu estarei colocando em seguinte, como também, explanarei sobre cada um deles, concluindo com uma interpretação total sobre esta figuração.

1) Zacarias 1:8 - Olhei de noite, e vi um homem montado num cavalo vermelho; e ele estava parado entre as murtas que estavam na baixada; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, malhados e brancos.

Zacarias 6:3 - E no terceiro carro, cavalos brancos, e no quarto carro, cavalos malhados, todos eram fortes.

2) Salmos 45:4-5 – E nessa majestade cavalga prosperamente,
pela causa da verdade e da justiça;
e a tua destra te ensinará proezas.
As suas setas são agudas,
penetram o coração dos inimigos do Rei;
os povos caem submissos a ti.

3) Zacarias 6:11 – Recebe, digo, prata e ouro, e faze coroas, e põe-nas na cabeça de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote.

4) Mateus 24:5 – Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.

Como pode se observar, as passagens referidas apresentam um conquistador. Não necessariamente Jesus, ou mesmo o Anticristo, como alguns teólogos mais doidos que eu conheço afirmam. Ele se trata de um conquistador que tem autoridade, pois esta lhe foi dada. Mas a pergunta é: dada por quem?

Meditando sobre isso, podemos levantar só uma única afirmativa: por Deus! Pois como diz a própria Palavra, o Poder pertence ao Senhor. E aí é que está o ponto. Perceberam que na referência (4) o próprio Jesus afirma que virão muitos em seu Nome, e enganaria a muitos. O que só me fazem crer em uma única coisa: este cavaleiro branco é uma alegoria à Igreja do tempo dos últimos dias, e sua ação no mundo.

Repare em algumas coisas:

A Igreja foi espiritualmente instituída por Cristo para propagar a Boa Nova do Evangelho para todas as criaturas da Terra. Esta, como Jesus falou para Pedro, seria tão poderosa que “as portas do Inferno não prevaleceriam contra ela”. Ou seja, ela foi feita pra caminhar pelo mundo, causando impacto, e modificando o mundo através de sua ação.

Porém, existem muitos na Igreja que dizem ser servos de Deus, mas que na realidade enganam a muitos, agindo de forma que não condizem com os verdadeiros “valores cristãos” (embora eu odeio termos como estes, pois me soam hipócritas demais). Mas mesmo assim, ela vem caminhando, e vencendo.

Assim, só posso dizer que, mesmo com todos os entreveros, a Igreja permanece.

Sempre está acontecendo algo que põe em xeque a credibilidade, e a própria existência da Igreja, mas ela permanece. Não é nenhuma novidade que sempre enfrentamos nos nossos meios pedófilos, chauvinistas, criminosos, especuladores...

E não precisa ir muito longe não!

Aqui no Brasil, temos líderes religiosos que estão interessados em viajar pra Miami, comprar carros importados, roupas de grife, estar nas colunas sociais e na capa das revistas semanais...

Mas mesmo assim, ela permanece caminhando e vencendo.

Assim, eu deixo uma conclusão, e um apelo:

A Igreja continua sendo a instituição que o Senhor escolheu para espalhar sua palavra (por meio do arco); tem a autoridade que vem diretamente do alto (a coroa que lhe foi entregue); e ela tem uma única missão: vencer! O destino da Igreja de Deus é a vitória.

Assim, meus amigos, eu peço: não percam tempo com campanhas disso e daquilo, com pregações inúteis, com “ministérios” que em nada acrescentam ao mundo em que vivemos, pois esta é a tática do Inimigo para nos ludibriar. Pois é única coisa que ele pode fazer contra nós, já que nosso destino é a Vitória.

Abraços, amigos da liga do bem.

Em breve eu retorno, com a interpretação do cavaleiro vermelho.

Tempos Difíceis - parte II

Saudações, amigos da liga do bem, tudo beleza?

Vou continuar com a série “tempos difíceis”.

Caso vocês não saibam do que se trata, e estejam com preguiça de ler o post anterior, eu comecei a fazer uma série de reflexões sobre os tempos atuais em que estamos vivendo.

Pra fazer isso, eu peguei por base o texto que consta no livro de 2 Timóteo 3:1-9, onde, pra mim, pelo menos, Paulo faz uma profecia de como seria viver nos dias atuais.

Vocês podem achar que eu estou sendo muito catastrófico, não é mesmo?

Eu vos digo que não. Podem ter certeza. Basta olhar ao seu redor.

Mas hoje, embora eu continue com esta série de reflexões, eu não vou voltar ao tema violência, e sim, vou explanar sobre outro tema.

Para isso, quero que vocês dêem uma lida neste texto:

Apocalipse 6:1-8:

1 E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
2 E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
3 E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
5 E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.
6 E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
7 E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
8 E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.

Caso você não tenha reparado, eu grifei algumas partes do texto. Mas para que entenda o que eu estou querendo demonstrar, peço para que você preste atenção nas anotações que seguem.

Cavalo Branco – seu cavaleiro possuía um arco, e foi-lhe dado uma coroa. E a partir desta coroa, ele saiu vitorioso, e para vencer.

Cavalo Vermelho – seu cavaleiro tinha por missão tirar a paz da terra, e foi-lhe dada uma grande espada.

Cavalo Preto – seu cavaleiro tinha uma balança, e foi-lhe dada uma ordem.

Cavalo Amarelo – seu cavaleiro é a Morte, e foi-lhe dado a ordem de matar a quarta parte da terra, com espada, fome, peste e com as feras da terra.

“Tá legal, cavaleiro, mas que porra isso tem a ver com os tempos difíceis que vivemos hoje?” Você deve estar se perguntando e eu respondo: “Tudo!”

Mas para que você entenda, vamos refletir um pouco sobre todo este texto bíblico. Este texto faz parte daquilo que os teólogos chamam de “Tribunal Celestial”, que seria o trecho do apocalipse que retrata o julgamento da humanidade por meio da abertura do livro sagrado, que somente O Cordeiro, ou melhor, Jesus seria digno de abrir. Quando Jesus abre este livro, que está lacrado por sete selos, dos quatro primeiros, surgem quatro cavaleiros, que a Bíblia só diferencia um, que por sinal, é o quarto (a Morte).

A dois deles são dados itens. Ao primeiro, uma coroa e ao segundo uma grande espada.

Dois já possuíam itens quando foram anunciados: O primeiro, um arco e o terceiro, uma balança.

Cada um deles tinha uma missão. Vencer, tirar a paz da terra, instituir uma ordem e matar a quarte parte da terra, por meio das funções, de pelo menos, de dois dos anteriores.

Daí então que surgem as reflexões que se seguirão...

Só pra não ocupar muito sua cabeça e te bombardear com muitas informações, vou terminar este post por aqui, mas já estou trabalhando na sua continuação, que será sobre o cavalo branco e seu cavaleiro.

Tempos Difíceis - parte I

Saudações, amigos da liga do bem, tudo beleza?

Faz um bom tempo que eu não atualizo este blog.

E muita aconteceu. E muita coisa mesmo!

Quando eu me prontifiquei a criar este blog, era pra discutir um tema: ESCATOLOGIA.

Pra quem não sabe, escatologia é um ramo da teologia que estuda as profecias dos fim-dos-tempos.

Daí também o porquê do título deste blog. Mas não vou explicá-lo hoje. E sim, falar sobre um assunto que está na mídia, até porque ele tem a ver com escatologia.

Leiam a seguinte passagem:

2º Timóteo 3:1-9.

1 Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;
2 pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,
3 sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses.
6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7 sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade.
8 E assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9 Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesta a sua insensatez, como também o foi a daqueles.

Neste trecho, o apóstolo Paulo escreve um dos textos mais importantes pra se entender o que acontece com o mundo a nossa volta. Os homens não mais serão. Eles SÃO.

SÃO amantes de si mesmo. SÃO gananciosos. SÃO tudo isso que Paulo cita nessa passagem.

No momento que está sendo escrito este post, está passando na TV Globo uma matéria no Fantástico que discute o motivo pelo qual jovens de classe média, bem resolvidos, de forma financeira e social, agridem, de forma gratuita, uma empregada doméstica. Nesse caso, eles discutem, porque anteriormente, quando um adolescente arrastou uma criança com um carro, a mesma pediu a cabeça dele.

Como podem ver, neste mundo existe “dois pesos e duas medidas”. E sabe por quê? Por causa de tudo aquilo que Paulo escreveu neste pequeno trecho de sua última carta a Timóteo. Porque os homens SÃO tudo aquilo que ele escreveu.

E, infelizmente, são valores sociais que são até incentivados hoje em dia. Pois afinal de contas, o que vale hoje em dia é mais a competição que a cooperação.

(Nossa, estou me desviando do tema)

Violência. A violência é uma constante social. Ela sempre existiu, pois é um recurso humano. Desde quando o mundo surgiu, a violência esteve presente. Não dá prá vivermos sem ela.

Porém, ela se torna um problema quando está acompanhada de suas “companheiras”, que no caso, são todas as qualidades existentes na passagem acima citada.

E este é o ponto que eu quero chegar. Não se pode existir nada de bom enquanto no coração do homem for movido por sentimentos tão ruins. Não se pode esperar nada de bom numa sociedade onde tais valores são regra. Por isso, meu amigo, enquanto você lê este texto, pense: Como anda seu coração? O que você tem cultivado nele? Você é mais um daqueles de quem devemos fugir?

Pense. Reflita. Questione. Não seja mais um na multidão, que se deixa levar pelas coisas que colocam na sua cabeça.

Eu ainda não terminei. Mas vou parar por agora. Vou refletir mais sobre esta passagem, e talvez, com isso, nós possamos fazer algo de melhor a este mundo.

Ou melhor de tudo, orar para que Jesus venha rápido.

Boa noite.