domingo, 21 de dezembro de 2008

Bichos Estranhos – O Leopardo de Daniel

Saudações, amigos da liga do bem. Tudo bom com vocês?

Bem, gente, eu preciso pedir o perdão de vocês, pois nos últimos dias eu lutei contra um desânimo muito grande, que me fez perder a motivação para agir no campo de meu ministério, escrever para novas postagens nos blogs...

Até pra ir trabalhar nos meus serviços seculares foi complicado nestes dias.

Pelo que foi ensinado por Daniel Mastral, este tipo de desânimo acontece quando o inimigo resolve nos retaliar, por estarmos fazendo a vontade do Senhor.

Confesso para vocês que, se for realmente isto, ficarei extremamente feliz.

Mas, agora que minhas forças estão retornando, vamos continuar com a série sobre os bichos estranhos. E hoje, vou falar sobre o terceiro animal do sonho de Daniel, que se trata do Leopardo que Daniel viu na sua “visão da noite”.

Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:

Daniel 7:6:
6 Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.

O terceiro animal que Daniel viu se trata, na realidade, da terceira secção da estátua que Nabucodonosor viu em seu sonho, que se trata do abdome e ancas feitos de bronze, que corresponde ao Império Helenístico.

Vocês se lembram de “Alexandre, o Grande”?

Pois bem, esse cara foi eleito pela comunidade dos historiadores (na qual me incluo, porque não) como o segundo homem mais influente da história. Só perdendo em importância para o próprio Jesus Cristo.
Eu, pessoalmente, o colocaria em quarto lugar, pois acredito que Ninrode e Paulo foram mais determinantes na história do que ele. Mas não podemos negar que as atitudes dele, como o legado do império que criou, foram determinantes para estabelecer os alicerces da civilização ocidental.

Mas para entendermos a grandiosidade das ações dele, devemos voltar a olhar para o Império Persa.

Os Persas, após terem conquistado todo o território que pertenceu aos impérios Babilônico e Assírio (incluindo a Palestina) e parte do império Egípcio, resolveram conquistar a Europa. E assim, este império começou a atacar a Civilização Grega. Estou usando neste momento o termo “civilização” pois a Grécia Antiga era formada por cidades-estados tinham suas próprias administrações. Até aquele momento, não existia a figura de um “império grego”.

Os Persas tentaram, por duas vezes, conquistar a Grécia. Mas em ambas ocasiões eles fracassaram. Muitos historiadores creditam estes fracassos ao fato de os persas serem extremamente indisciplinados no campo de batalha, diferente dos gregos, que inventaram o conceito de “estratégia”. (ou como diria o Capitão Nascimento, do inglês “strategy”, ou no francês “estratègie”... piada fraca, foi mal)

As famosas batalhas das Termópilas e de Maratona aconteceram neste período. (Assistam ao filme 300 que vocês entenderão melhor este período histórico)

Mas voltando a história, após estes conflitos, a própria civilização grega entrou em crise, com constantes guerras entre suas cidades-estados. E neste período turbulento, surgiu um líder visionário que conseguiu terminar com as guerras constantes, trazendo um pouco de estabilidade política para a região. Este era o rei Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre Magno.

Mesmo não sendo líder de um país “grego”, o rei Filipe transformou o pequeno reino da Macedônia num império, em decorrência de todo o mundo grego ter sido anexado ao reino macedônico.

Mas Filipe tinha uma ambição maior, que era destruir com o império persa. E ele começou a preparar o seu império para invadir os territórios persas.

Contudo, ele não viveu para concretizar este “sonho”, que acabou ficando para seu filho Alexandre, que veio a se tornar o novo rei do “império grego”.

Alexandre foi educado por Aristóteles, que foi um dos maiores pensadores gregos da época, e também foi treinado em combate pelos maiores guerreiros que a Grécia possuía. O que o tornou capaz de realizar tal empreitada.

E assim, ele o fez. Em pouquíssimo tempo, mesmo com um exército menor, ele foi conquistando em pouco tempo os territórios persas. E o ponto culminante foi à batalha de Gaugamela, que ocorreu no ano 331 a.C., pois foi nesta batalha que o exército do Rei Dario III foi derrotado, possibilitando, assim, a conquista da capital e, por conseguinte, de todo o império persa.

Contudo, Alexandre era um cara extremamente ambicioso. O que fez com que ele conquistasse territórios até na Índia.

Detalhe: tudo isso antes dos trinta anos de idade!

Quando Alexandre fez 33 anos de idade, ele faleceu de uma doença que nenhum médico da época pôde identificar.

E assim, todo o vasto território do seu império foi dividido entre seus quatro generais, que são Seleuco, Ptolomeu, Cassandro e Lisímaco.

Agora, vamos voltar a profecia...

Aliás, acho que nem preciso mais ficar me postergando sobre explicações teológicas, não é mesmo?

Pois o leopardo é o felino mais rápido e um dos mais ferozes sobre a face da terra. E este animal costuma atacar suas presas somente com sua força e velocidade. Diferente de outros felinos, que precisam de muita esperteza para atacar a suas presas.

E as conquistas de Alexandre Magno ocorreram da mesma forma. Com muita velocidade. Até porque o animal da profecia era detentor de quatro asas. Asas essas que depois foram arrancadas do animal.

E ele também possuía quatro cabeças, que são os quatro generais de seu exército, e que depois da morte de Alexandre, dividiram entre si as possessões do Helenístico.

Bem amigos, eu vou ficando por aqui.

Sinto que minhas forças estão retornando, mas ainda me sinto enfraquecido. E por causa disso, peço as orações de vocês.

Até mais, e fiquem na Paz do Senhor.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Bichos Estranhos – O Urso de Daniel

Saudações, amigos da liga do bem. Tudo bom com vocês?

Nestes últimos dias, nós vimos duas coisas muito estranhas envolvendo o estado de Santa Catarina, no sul do Brasil.

Primeiramente foi o aparecimento de uma série de agroglifos em fazendas do interior do estado.

{Nota do Cavaleiro: Agroglifos são aquelas marcas esquisitas que aparecem “do nada” em plantações. Elas são muito comuns nos campos de trigo da Grã-Bretanha, e agora começaram a aparecer aqui também.}

E pouquíssimo tempo depois, aquela região sofreu, talvez, a maior catástrofe climática da história do Brasil.

Eu já tinha ouvido falar, quando eu era um “pesquisador do arcano”, que estes agroglifos eram usados para realizar magias com o intuito de invocar “seres de outras dimensões” (entenda por demônios mesmo, viu?). E que sempre quando este tipo de coisa é feito, gera alguma conseqüência em nosso plano de existência...

Mas o que aconteceu lá foi ridículo!

Porém, voltando a série sobre os “bichos estranhos de Daniel”, vamos falar sobre o segundo animal que Daniel viu. Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:

Daniel 7:5:
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

Este segundo animal que Daniel viu corresponde a segunda secção da estátua de Nabucodonosor viu no sonho da Grande Estátua, o que seria os braços e tórax feitos de prata. Sendo, portanto, o animal que representa o Império Medo-Persa.

Este império foi assim chamado pois foi formado a partir da “junção” de duas civilizações: a Média e a Pérsia. Estas duas civilizações foram formadas nas terras ao nordeste da Mesopotâmia, onde é hoje o Irã. (Para mais informações sobre a origem destes povos, leia as postagens sobre a descendência de Jafé, da série “A Tábua das Nações”).

E em algum momento da história da humanidade, estes dois povos se aliaram, com o intuito de, justamente, derrubar ao império babilônico, uma vez que este era, na sua época, o império mais poderoso do mundo.

Talvez esse o motivo de este império ter sido representado pelos braços e tórax na visão de Nabucodonosor. Sem falar que a prata representaria a característica do valor e pujança deste império, pois ele não foi tão grandioso e nem construiu nada que tivesse equivalência com as construções de impérios que vieram antes deles, ou que viram depois. Prova disto está no fato de que nenhuma das sete maravilhas do mundo antigo foi feita por eles.

Mas voltemos à visão de Daniel.

Ela mostra que este império seria semelhante a um urso.

Eu vou falar um negócio agora que pode parecer bobagem, mas basta assistir ao “Animal Planet” de vez em quando que você entenderá meu raciocínio. Embora sejam, na questão do tamanho, os maiores mamíferos carnívoros do mundo, os ursos não são tão ferozes como os grandes felinos. Aliás, eles são onívoros! Ou seja, se alimentam tanto de carne como vegetais, assim como nós humanos. Aliás, eles só comem carne em situações extremas (como os ursos polares, que vivem no pólo norte, e o que menos tem lá são vegetais). E eles também só atacam quando estão, realmente, acuados.

Que é o que aconteceu neste momento da história, pois eles foram atacados e acuados pelos babilônios. Razão pela qual eles atacaram. E detalhe, assim como os ursos, eles mostraram uma força de ataque absurda, o que lhes permitiu conquistar a cidade de Babilônia com uma única “cabeça-de-praia”.

{N.C: Cabeça-de-praia é termo militar que significa “abrir a linha de defesa do inimigo”}.

E lembram das três costelas? Elas simbolizam a aliança formada pela Babilônia, Egito e Líbia que tentou barrar ao avanço do domínio medo-persa no Oriente Médio. Mas que, como a história secular, bem como o livro de Daniel também registra, fracassou.

O que causou a ascensão do Império Medo-Persa como “O Novo Grande Império Universal”, e a conseqüente conquista de territórios de todo o império babilônico e partes do Egito e Líbia também.

E com a estabilização das fronteiras do império, eles permitiram o retorno dos judeus ao seu território, bem como a reconstrução do Templo e das muralhas de Jerusalém. Revelando a doçura e afabilidade de um “Urso em hibernação”.

Porém, como a história registra, este urso resolveu comer muito mais carne do que a das “três costelas”, o que causou o seu fim, por conseguinte, a ascensão do terceiro “bicho estranho”.

Bem, amigos da liga do bem, eu vou ficando por aqui, pois eu pretendo estudar mais sobre o estranho caso de Santa Catarina.

Até a próxima, e fiquem na Paz do Senhor.