domingo, 30 de novembro de 2008

Bichos Estranhos – O Leão de Daniel

Saudações, amigos da liga do bem. Tudo bom com vocês?

No último dia 20 foi comemorado o “Dia da Consciência Negra”, em lembrança à morte de Zumbi dos Palmares, que segundo a história oficial, é considerado “O Grande Herói do Movimento Negro no Brasil”. É importante termos uma data para pararmos pra pensar sobre os malefícios que a discriminação racial trouxe a nossa sociedade, e relembrar a luta nos quilombos foi importante.

Porém, como eu já disse para aqueles que me conhecem, Zumbi não representa a luta que nós, negros, temos no século XXI. Por isso que eu peço que vocês relembrem ao Reverendo Martin Luther King e a João Cândido, o grande “Almirante Negro”.

Estes, principalmente o segundo, são heróis da luta por respeito e igualdade. E se você quer saber mais sobre eles, vá ao Wikipedia e estude um pouco. Fará bem para sua mente.

Mas, para o seu espírito, só mesmo se edificando na Sagrada Escritura. E é para isto que este blog existe. Para auxiliar vocês a aprenderem mais sobre a Palavra de Deus.

E para tanto, vamos continuar com o primeiro módulo da série “Bichos Estranhos”, onde vou falar sobre o primeiro dos quatros animais que Daniel viu.

Para tanto, vamos ler o seguinte trecho.

Daniel 7:2-4:
2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande.
3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.

Como eu disse para vocês na postagem anterior, os animais que Daniel viu nesta visão correlacionam diretamente com o sonho de Nabucodonosor sobre a Grande Estátua. E este primeiro animal seria na realidade a cabeça feita de ouro da mesma, que representa o Império Babilônico.

Segundo a história oficial, o Império Babilônico começou a existir por volta de 2.000 a.C. Ele floresceu a partir da cidade de Babilônia, que surgiu em torno do que foi a construção da Torre de Babel (veja a postagem sobre Ninrode na série “A Tábua das Nações”), que se tornou uma cidade-estado, e foi aumentando, gradativamente, a sua influência e importância na Mesopotâmia.

Influência esta que foi cortada pelo Império Assírio entre o período de 745 a 639 a.C., quando ele dominou a Palestina e a Mesopotâmia.

{Nota do Cavaleiro: os livros de Reis, tanto o primeiro como o segundo, mostram como foi, do ponto de vista do povo de Israel, esta dominação dos Assírios e dos Babilônios no Oriente Médio}.

Após a queda do Império Assírio, a Babilônia voltou a ser uma cidade independente, e ganhou a influência que os Assírios possuíam, ser tornando um Império, que alcançou seu apogeu no período de 605 a 562 a.C., que foi quando Nabucodonosor II (o Nabucodonosor bíblico) governou a este império.

Daí o porque deste ser representado no sonho do mesmo como uma cabeça feita de ouro, já que, neste período, a Babilônia era a cidade mais poderosa, charmosa, rica e bonita (aos olhos humanos) do mundo. E na visão de Daniel, ela ser representada por um leão.

Porém, a partir de 550 a.C, com a ascensão de Nabonido ao poder no Império, começou uma série de disputas religiosas e pressão por expansionismo militar, fez com que a autoridade deste fosse sendo reduzida.

E por volta de 545 a.C, ele iniciou uma campanha militar na península arábica, e deixou a seu filho Belsazar no poder, que era um jovem extremamente despreparado e incompetente. Isto fez com que o poder do Império fosse ainda mais reduzido.

E no ano de 539 a.C., este inventou realizar um banquete para os mais poderosos militares e sacerdotes (cerca de mil pessoas). E foi este banquete o momento chave para a queda do Império Babilônico e ascensão do Império Persa.

{Nota do Cavaleiro: A história deste banquete, como a queda do Império Babilônico está registrada no capítulo 5 de Daniel. Para lê-la, clique aqui.}

Assim, podemos entender a razão das asas de Águia que este leão possuía, pois a Águia é considerada como o rei dos animais voadores, e tal representação pode ser interpretada como um sinal de autoridade que Deus deu para este império, pois, assim como Jeremias profetizou, este império foi usado como instrumento da justiça de Deus contra o reino de Judá e o Império Assírio.

Porém, ao ter suas asas arrancadas, ele perdeu sua “nobreza”. Razão pela qual ele foi colocado em duas patas, e foi-lhe dado um coração de homem, que o enfraqueceu.

Gente, não preciso dizer nada sobre a corrupção e maldade existentes no coração humano, não é mesmo?

E como o próprio Daniel narra em seu livro, foram estas fraquezas que fizeram este império ruir, ou seja, ele mesmo foi “se derrotando”, e não conquistado pelos persas.

Diferente destes, que foram rapidamente derrotados pelas tropas de Alexandre Magno.

Mas isto é assunto para uma próxima postagem.

Bem, amigos, eu vou ficando por aqui. Até a próxima.

E fiquem na Paz do Senhor.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Bichos Estranhos – Livro de Daniel

Saudações, amigos da liga do bem. Tudo bom com vocês?

Gente, nestes últimos dias eu tenho visto uma série de coisas que me convencem, a cada dia que passa, que o Nosso Salvador está retornando para nos salvar. E isto tem me deixado muito feliz mesmo. E olha que eu não venho atravessando um momento muito propício da minha vida. Mas, parafraseando a Paulo, eu digo que só a graça do Senhor me basta.

E por causa disto, eu vou continuar a postar neste blog. E como vocês sabem, eu iniciei uma nova série de postagens, que denominei como “Bichos Estranhos”, pois nela eu falarei sobre um tipo de visão profética que gera muita controvérsia.

Os famosos animais e bestas que existem em toda a extensão dos textos proféticos da Sagrada Escritura.

E para tanto, eu peço que vocês prestem atenção no texto que segue:

Daniel 7:1-8
1 No primeiro ano de Belsazar, rei de babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas.
2 Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande.
3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
7 Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
8 Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.


O primeiro momento que a Bíblia apresenta uma figura profética de “Bichos Estranhos”, seguindo a ordem de encadernação proposta por Lutero, é justamente neste trecho do livro de Daniel.

Neste trecho, ele escreve sobre um sonho que teve e o deixou profundamente perturbado. Se você tiver a curiosidade de continuar a ler o texto, perceberá que ele muito orou para poder entender o que significava tudo aquilo.

Aliás, quem nunca teve um sonho perturbador? Eu tive vários já. Aliás, os tenho até hoje. (Só a minha terapeuta sabe como são sinistros meus sonhos.)

Mas voltando ao estudo, graças a oração de Daniel e movimento da história universal, é que podemos interpretar o que significa esta visão de Daniel, pois estes animais foram quatro grandes impérios que surgiram, com a pretensão de dominar todo o mundo. São eles:

Leão – Império Babilônico

Urso – Império Persa

Leopardo – Império Helenístico

Criatura Terrível – Império Romano

Este sonho de Daniel, pra falar a verdade, é o mesmo sonho da Grande Estátua que o rei Nabucodonosor teve no capítulo 4 do mesmo livro.

Naquele sonho, assim como neste, mostra como seria a sucessão dos grandes impérios sobre o mundo. Só que lá a simbologia seria esta:

Cabeça de Ouro – Império Babilônico

Tórax e Braços de Prata – Império Persa

Abdome e “Ancas” de Bronze – Império Helenístico

Pernas de Ferro – Império Romano

Nos dois sonhos aparecem duas figuras que dão margem pra muitas interpretações, que seria os pés de ferro e barro da estátua, e o pequeno chifre da criatura terrível.

Agora você me pergunta: “Tá certo, Cavaleiro. Se os dois sonhos mostram a mesma coisa, por que eles têm figuras tão diferentes?” Eu explico.

Minha terapeuta segue a doutrina de psicanálise de K. Jung, e seguindo o princípio deste pensador, aquilo que sonhamos é, na realidade, fruto daquilo que possuímos no nosso subconsciente. E Nabucodonosor tinha uma formação de caráter completamente diferente de Daniel. Pois ele era, naquele momento, o homem mais importante do mundo. O “Barack Obama” de sua época. E para ele, a idéia de possuir um “império universal” era uma coisa boa. Daí o porquê dele ver a sucessão dos “impérios terrestres” por meio de uma estátua, feita com vários tipos de metais.

Já Daniel, que era um profeta do Senhor, teve seu caráter formado pelo próprio Espírito Santo. E, portanto, ele via esta idéia de um “império universal” como algo que afrontava diretamente ao desejo do Senhor para os homens. Daí o motivo dele ver a real natureza destes impérios, que lhe foram mostradas por Deus como animais terríveis.

Mas, em suma, os dois sonhos são a mesma mensagem. Porém, como Daniel era um profeta do Senhor, ele viu e entendeu muito mais coisas que não foi permitido que Nabucodonosor entendesse. O que eu vou mostrar para vocês nas próximas postagens deste primeiro módulo da série “Bichos Estranhos”.

Bem amigos, eu vou ficando por aqui, porque estou ficando com sono.

Fiquem na Paz do Senhor.

sábado, 15 de novembro de 2008

Bichos Estranhos – Introdução

Saudações, amigos da liga do bem. Tudo bom com vocês?

Confesso para vocês que eu estou melhor, mesmo depois de tudo que aconteceu comigo nas últimas semanas...

Mas como eu já disse, aqui não é espaço para isso.

O espaço aqui é para eu tratar com você sobre escatologia, e algum outro fundamento bíblico que eu achar interessante para tratar com vocês, já que muitas das profecias bíblicas precisam de uma base para que vocês possam entender sua interpretação, ou ensinamento.

Nas últimas semanas, eu estou lendo um livro que se chama “Rastros do Oculto” do casal Daniel e Isabela Mastral, e ele tem me sido muito interessante, já que me tem agregado alguns muitos conhecimentos que eu achava que sabia, mas só mostraram quanto sou ignorante no que diz respeito à guerra que é travada pela conquista das almas de nós humanos.

Como foi revelado por meio do profeta Oséias, o povo de Israel foi destruído porque lhe faltava conhecimento sobre a ação e o desejo de Deus para o povo naquela época. E hoje eu percebo, infelizmente, que nosso povo (aqueles que crêem no Deus Único e Revelação dada por meio de Jesus Cristo, mediante a ação do Espírito Santo) também sofre deste grande mal.

Recentemente, conversando com uma amiga, que é uma verdadeira levita, pelo ministério de adoração e louvor que o Senhor confiou a ela e sua banda, fiquei bastante preocupado. Pois percebi que ela é uma adoradora que ama verdadeiramente a Cristo, mas que não conhecia muito sobre as profecias bíblicas.

É para pessoas como ela, que eu mantenho este blog, pois sei que meu papel nesta guerra é ajudar meus irmãos a encontrar um pouco mais de conhecimento sobre a Palavra.

E pensando nela, e em todos meus outros irmãos que pouco conhecem sobre a sagrada escritura, é que eu estou fazendo esta nova série de postagens que irá se chamar “Bichos Estranhos”.

Nesta série eu vou estar falando com vocês sobre cada um dos animais monstruosos que aparecem nas profecias bíblicas, refletindo um pouco sobre sua interpretação e impacto na história deste mundo.

Eu confesso para vocês que não estava nos meus planos tratar deste assunto agora. Eu pretendia falar sobre a profecia existentes nos capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, mas como eu já disse para vocês, o meu desejo é sempre fazer aquilo que o Espírito ordena. Principalmente quando eu trato das coisas do Senhor.

Assim espero que vocês aproveitem bem esta nova série, e cresçam em conhecimento, para que não sejam destruídos.

Fiquem na Paz do Senhor e até a próxima.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Tábua das Nações – Conclusão

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Confesso para vocês que eu não me sinto muito bem, não. Fui ferido no fundo do meu coração por uma pessoa que havia me prometido nunca fazer isso, e está doendo demais essa ferida.

A única coisa que está me segurando é a Graça de Deus, pois é somente dela que eu preciso para poder viver, como foi ensinado pelo apóstolo Paulo. E parece que a vida é assim mesmo para pessoas que querem viver para o Senhor, assim como eu.

Mas que dói, dói. E muito.

Porém, como aqui é o Cavaleiro da Meia Noite, eu não vou ficar me lamentando. E sim, vou trazer para vocês mais ensinamentos sobre a Sagrada Escritura.

E hoje, vou encerrar a série de estudos que denominei como “A Tábua das Nações”.

Como eu disse para vocês no início desta série de postagens, o livro de Gênesis é crucial para entendermos muito do que está escrito na Bíblia no que corresponde a profecias, pois este livro mostra a origem de todo o movimento histórico da humanidade.

“Tudo no mundo tem um motivo”, como me ensinou meu mestre no estudo da Palavra, e grande parte destes motivos está escrita aqui no livro de Gênesis, como a razão do movimento histórico buscando a globalização; a origem de grande parte das nações do mundo; o motivo pelo qual o povo hebreu se tornou o povo escolhido de Deus...

Enfim, a razão de muitas coisas...

Sem falar que, nos livros proféticos do antigo testamento, quando o Senhor se refere a alguma nação que não havia se organizado em estado ou país, ele chama a aquela nação pelo nome de seu ascendente (como acontece no livro de Ezequiel, por exemplo). O que justifica a importância profética deste texto.

Bem amigos, eu vou concluindo esta série de postagens, esperando que vocês tenham aprendido um pouco mais sobre as coisas de Deus, e tenham mais uma ferramenta para interpretar as profecias.

Fiquem na Paz do Senhor, e até a próxima série de postagens.

domingo, 9 de novembro de 2008

A Tábua das Nações – A descendência de Sem

Saudações, amigos da liga do bem, tudo bom com vocês?

Cara, agora eu estou conseguindo colocar a cabeça no lugar, depois de tudo o que aconteceu na minha vida pessoal, pois eu passei por uma tempestade bem forte nos últimos dias. Mas tenho certeza de que tudo está acontecendo pela vontade e direção do Senhor.

Mas como aqui não é o espaço para eu ficar relatando fatos da minha vida, vou continuar com a série sobre a Tábua das Nações, e hoje eu vou falar sobre a descendência de Sem.

Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:

Gênesis 10:21-32:
21 E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Eber, o irmão mais velho de Jafé.
22 Os filhos de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
23 E os filhos de Arã são: Uz, Hul, Geter e Más.
24 E Arfaxade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
25 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra, e o nome do seu irmão foi Joctã.
26 E Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazarmavé, a Jerá,
27 A Hadorão, a Usal, a Dicla,
28 A Obal, a Abimael, a Sebá,
29 A Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram filhos de Joctã.
30 E foi a sua habitação desde Messa, indo para Sefar, montanha do oriente.
31 Estes são os filhos de Sem segundo as suas famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.

Bem, seguindo a sistemática que eu venho utilizando nesta série de estudos, vou colocar um quadro com a árvore genealógica da família de Sem para que vocês possam entender as explanações posteriores.



Bem gente, diferente do que aconteceu com as descendências de Jafé e Cão, a descendência de Sem não deixou muitos rastros na história, quanto a criação de nações ou povos. Porém, foi da descendência de Sem que veio a maior benesse que Deus poderia dar a humanidade, pois Jesus é seu descendente.

Mas podemos fazer algumas observações importantes sobre o próprio Sem, bem como alguns de seus descendentes. Então vamos lá:

Sem – O significado de seu nome é “Nome”. E ele é visto como o pai de todos os filhos de Éber, seu bisneto, que é o precursor do povo Hebreu. Daí a razão de todos os povos judeu e árabe serem conhecidos como “Semitas”. Embora, pelo fato de os árabes serem descendentes de Ismael (filho ilegítimo de Abraão) e não de Isaque (filho da promessa), bem como a mistura com outros povos, fizeram com que eles perdessem esta identidade.
Outro fato importante sobre Sem é que quando ocorreram os acontecimentos da Torre de Babel, ele ainda estaria vivo, e teria ido contra a rebelião contra Deus pregada por Ninrode, não tomando parte deste movimento.

Elão – Não há nenhuma referência histórica sobre sua descendência.

Assur – Foi de sua descendência, influenciada pelas idéias de Ninrode, que surgiu o Império Assírio, que foi a segunda tentativa de se criar um império universal na história da humanidade. (A primeira foi dos egípcios, descendência de Mizraim).

Arfaxade – Foi o avô de Éber.

Selá – Foi o pai de Éber.

Éber – Como eu já disse anteriormente, o povo Hebreu descende deste bisneto de Sem, e como sua descendência não se misturou com outros povos, ela é a única reconhecida hoje como “povo semita”. Aliás, uma especulação que é feita por alguns eruditos é a de que o hebraico foi a primeira língua falada da humanidade, e que quando os acontecimentos da Torre de Babel ocorreram, somente esta família não teve sua linguagem alterada, o que lhes permitiu permanecer na região que habitavam.

Peleque – Seu nome significa “repartição”, pois teria nascido durante os dias dos acontecimentos da Torre de Babel, e conseqüente repartição da terra.

Joctã – De sua descendência que nasceu Abraão.

Lude – Sua descendência também foi responsável pela formação da civilização grega.

Arã – Sua descendência também habitou a região da Mesopotâmia e contribuiu para o surgimento da civilização dos caldeus. Abraão habitava esta região antes de ser comissionado por Deus para ser o “pai da Fé no Deus Único”.

Bem amigos, como vocês podem ver, o mais importante que ficou para a história sobre a descendência é o fato de que dele descende Jesus Cristo, que é o salvador da humanidade.

Como eu disse para vocês, esta série um pouco mais didática, e menos reflexiva como as outras que eu escrevi.

Então, eu vou ficando por aqui, e em breve retornarei com a conclusão sobre esta série.

Fiquem na Paz do Senhor.