terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Cronômetro Divino - 3ª Parte

Saudações, amigos da liga do bem!

Eu voltei a ficar empolgado com o blog!

Por causa disto estou escrevendo num intervalo de tempo bem menor do que estou acostumado. Por isso vamos lá...

Na última postagem, falei sobre como, finalmente, entendi a profecia das 70 semanas que está registrada no capítulo 9 do livro de Daniel, bem como funcionaria a cronometragem lá existente. Incluindo aquilo que cria mais controvérsia sobre a profecia, que é, justamente a última semana profética.

Esta última semana, segundo o entendimento que creio ter recebido do Espírito Santo, se refere aos sete anos de tribulação que está previsto em todo o livro da Revelação, que para nós ficou com nome original do grego, que é Apocalipse.

E como disse também, esta semana ainda não se iniciou, porque ainda vivemos a era onde está sendo cumprida as promessas para os gentios, o que fez com que essa cronometragem para o judeu ficasse pausada, aguardando algumas coisas acontecerem, e é sobre estas coisas que devem acontecem é que vou começar a falar nesta e nas postagens seguintes.

Antes que eu continue, vou ter que fazer um observação para vocês. Vou revisitar algumas coisas que sobre as quais escrevi anteriormente, mas pretendo comentá-las de forma diversa, para não ser repetitivo. Está bem?

Então, continuando com a cronometragem divina, peço que prestem atenção no texto que segue.

Apocalipse 1.10-20:

10 Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
12 E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer;
20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.


No capítulo primeiro do livro de apocalipse, João descreve como foi a visão que teve de Jesus Glorificado, e ele o descreve de forma muito poderosa e majestosa. Mas repare que na ordenança que Jesus transmite para ele no versículo 19: "escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer". Ou seja, ele deveria falar não somente sobre o futuro, mas também sobre o presente.

João também foi autorizado a descrever o mistério que envolvia as sete estrelas que estavam na mão de Jesus, como também dos sete castiçais de ouro nos quais Jesus estava no meio, sendo que, tanto as estrelas quanto os castiçais representam as sete igrejas para quem deveria escrever.

Em meados de 2008, eu fiz uma série de postagens falando sobre a Igreja de Cristo, tendo por base as dedicatórias a cada uma destas 7 igrejas, haja vista que cada uma delas correspondeu, e corresponde, a um período específico da história da igreja cristã. Mas, naquela época, eu ainda não havia compreendido estas possuem correlação com este cronômetro divino.

Porém, agora sei que sim, pois nestes trechos está descrito aconteceria o "enxerto" dos cristãos à oliveira.

Por tal motivo, vou revisitar estas postagens, mas agora com uma nova abordagem, que é a demonstrar como as mesmas se encaixam nesta cronometragem divina.

Até a próxima e maranata.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Cronômetro Divino - 2ª Parte

Saudações, amigos da liga do bem!

Tranquilos?

É tão bom quando você compreende alguma coisa que sempre teve dúvida, né?

Isso aconteceu comigo nestes últimos dias, pois eu sempre quis entender, corretamente, o que significava a profecia das 70 semanas de Daniel. Suas implicações, aplicações e cumprimento, caso o mesmo tivesse ocorrido.

Mas sempre que me propunha a estudar tal profecia, eu sempre fazia errado, pois não buscava o entendimento na Palavra, e sim em comentários de teólogos. O que sempre me deixava confuso.

Porém, algumas semanas atrás, eu fiz diferente. Me concentrei apenas no texto da Bíblia, pedindo oração e direcionamento para Deus. E isto fez toda a diferença. A ponto de compreender o sentido desta profecia, como também de compartilha-lo com vocês.

Para tanto, peço que leiam o trecho que segue.

Daniel 9.20-27:
20 Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
21 Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde.
22 Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.
23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

Eis diante de vocês a famigerada Profecia das 70 semanas de Daniel. E agora, eu vou compartilhar com vocês o entendimento que, creio eu, me foi entregue pelo Espírito Santo de Deus,mas para tanto, vou compartilhar algumas coisas com vocês.

Essa profecia, embora importante, não faz nenhuma referência para os cristãos, já que ela é uma promessa feita, exclusivamente, para os judeus, tendo em vista que é nela que Deus declara para eles quando o Messias, ou seja, Jesus, nasceria, como também morreria.

No versículo 24, Gabriel declara para Daniel que 70 semanas estavam marcadas sobre os judeus, para que neles fossem cumpridas as promessas de Deus para a humanidade (cessar a transgressão, acabar com os pecados, expiar a iniquidade, trazer a justiça eterna, selar a visão profética e ungir o Santíssimo). Que veio a ser cumprida com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus.

Cabe aqui, explicar uma coisa: estas semanas seriam semanas de anos, e não de dias, tá?

Gente, entendam: todo o velho testamento foi escrito com o objetivo de preparar e instruir o povo para o nascimento de Jesus Cristo. E esta profecia seria a crucial para que os judeus soubessem quando o Messias viessem a nascer.

Seria, se eles tivessem prestado atenção nela, pois como retrata a narrativa do Evangelho de Lucas, os judeus não esperavam o nascimento de Jesus! Mas o mais engraçado era que os famosos Reis-magos, que eram sábios da corte persa, assim como Daniel foi, sabiam quando o nascimento de Jesus ocorreria. E, creio eu, justamente por causa desta profecia!

Mas voltando a profecia, perceba que o Gabriel fala que entre o retorno do povo para Jerusalém e o cumprimento da obra de Jesus, se passariam 69 semanas, incluindo a destruição do templo e da cidade. E na última semana, um príncipe de um povo que haveria de vir faria aliança com muitos povos, cessaria os sacrifícios na metade da última semana até a consumação.

Não sei vocês, mas eu acabei entendendo esta última semana como a tribulação cujos acontecimentos estão previstos no livro do apocalipse. o que pode causar confusão na cabeça de alguns de vocês, admito. Já que, por esta profecia tudo iria se cumprir num intervalo de 490 anos.

Mas seriam 490 anos para os judeus. E não para a igreja, que é o ramo enxertado na oliveira.

Como Jesus previu em algumas de suas parábolas, os próprios judeus o rejeitariam, e desta forma, seria iniciada era dos gentios. E estes últimos sete anos só iriam acontecer quando se completar o número de gentios que deverão ser salvos na primeira turma e se cumprir as promessas para nós.

Então, no meu modo de ver, todas essas conspirações envolvendo illuminatis, maçonaria e nova ordem mundial podem até existir mesmo, mas não será elas o determinante para se iniciar a contagem final dos últimos 7 anos, e sim, nós, enquanto Igreja de Cristo, agirmos dentro daquilo que é a nossa grande comissão: Ir e pregar o Evangelho a toda criatura. Até porque que converte não somos nós, e sim o Espírito Santo.

Este entendimento que, creio eu, ter me sido entregue pelo Espírito Santo, precisará ser melhor explicado e para tanto, vou continuar fazendo novas postagens, para que vocês o compreendam.

Mas isso ficará para uma outra oportunidade.

Fiquem com Deus e Maranata! Vem Senhor Jesus!