terça-feira, 23 de setembro de 2008

A Igreja de Cristo – Filadélfia

Saudações, amigos da liga do bem...

Tudo bom com vocês?

Mesmo chegando no dia D de todo o meu dilema, estou muito bem, graças a Deus, pois sei que Ele está comigo em todos os momentos.

Tenho enfrentado uma grande luta, espiritualmente falando, pois a cada dia que passa, sinto que o Inimigo está tentando confundir a minha mente, me acusando de coisas que eu sei serem mentiras, como também influenciando pessoas que se dizem “servos de Deus”, mas que na realidade, não passam de “Sinagoga de Satanás”. Eu sei que, pelo nome de Jesus, essa oposição está com os dias contados, e o tormento que esta minha luta está causando, em breve terminará.

Porém, recebi, de alguns que também estudam as profecias e que sabem o que o “Príncipe do Mundo”, que é Satanás, e seus servos, que são alguns dos homens mais ricos e influentes do mundo, estão preparando o fim da economia como nós conhecemos para os “primeiros 10 dias de outubro”.

Ou seja, o cavalo negro vai iniciar seu cavalgado. E eu peço perdão, pois quando falei sobre ele, me equivoquei, e talvez não os tenha preparado para o caos que vai ter início.

Prometo, porém, que serei mais vigilante e determinado nas próximas postagens.

E hoje, continuando com a série sobre “A Igreja de Cristo” através do estudo profético sobre as sete igrejas da Ásia, vou falar sobre a igreja de Filadélfia, igreja que ocupa a posição de ser a terceira filha do casamento misturado.

Para tanto, peço atenção no texto que se segue:

Apocalipse 3:7-12:
7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
8 Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Não tem jeito, meus amigos, para que se entenda a mensagem profética para as sete igrejas da Ásia, é necessário falar sobre a história.

E com isso, vou continuar seguindo o mesmo sistema que usei com as últimas cartas: Falar de história, e depois ir pra exegese. Então vamos lá:

Após o surgimento da igreja Sardes (igrejas protestantes, ou reformadas, como o leitor preferir), o mundo ficou conhecendo, como sendo o cristianismo, dois tipos de crenças:

De um lado, a idolatria pagã maquiada de cristianismo conhecida como igreja católica (Tiatira), e de outro, o cristianismo mais enxuto, porém sem discernimento espiritual, conhecido como igreja protestante ou reformada (Sardes), sendo que, esta segunda, reconhecia a auto-suficiência das escrituras para a edificação espiritual do cristão.

E por reconhecer a autoridade das escrituras, ela se instituiu no conceito de igreja local.

Ou seja, cada igreja, mesmo pertencendo a uma mesma denominação, agiria segundo os costumes, preceitos e necessidades locais. Não existia uma autoridade central infalível (diferente da igreja católica, que tem na figura do papa seu principal soberano, e todos os seus sacerdotes são subordinados a ele).

Desta forma, durante os séculos XVI, XVII, XVIII e início do XIX, cada país e/ou região começou a caminhar sua caminhada cristã sem imposição de dogmas ou doutrinas vindas de “um comando superior”.

E assim, começaram a estudar de forma mais livre as Escrituras. E muitas comunidades começaram a perceber que faltava alguma coisa no que lhes era ensinado.

E essa “alguma coisa” era o ministério do Espírito Santo.

Principalmente nas comunidades formadas por pessoas menos estudadas, ou seja, que não foram influenciadas pelo “pensamento iluminista secular”, proferido pelos pensadores iluministas.

E começou a acontecer, dentro destas comunidades, curas miraculosas sem a intervenção humana, livramentos maravilhosos, libertação de pessoas possuídas por espíritos malignos...

Lembre-se o que diz a Sagrada Escritura: Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; (I Cor. 1:27).

Sem falar que as profecias deixaram de ser interpretadas alegoricamente, e passaram a receber uma interpretação mais literal. Como era feito no início da igreja primitiva.

Ou seja, a Igreja renasceu!

Com isso, em meados do século XIX, houve um fervor espiritual que fez com que jovens saíssem de seus lares, levando o Evangelho por todos os continentes.

Tal movimento, conhecido como o “Grande Avivamento”, fez com que muitos lugares (incluindo nosso país) fosse alcançado pela verdadeira pregação do Evangelho.

Sem alegorias, sem idolatria. Levando, com coragem e ousadia, a Boa Nova de Cristo.

Esta é a Igreja Filadélfia.

Filadélfia, no grego, significa “Cidade do Amor Fraternal”.

E no versículo 7, Jesus já se apresenta como o Messias que tem as chaves do Reino, ou seja, ele é quem vai escolher quem vai entrar, ou não, no Reino dos Céus.

E no versículo 8, ele afirma conhecer as obras da Igreja Filadélfia, e não faz nenhuma crítica, nenhuma repreensão... Nada de negativo!

Aliás, ele afirma ter colocado diante desta igreja uma porta aberta, que ninguém pode fechar.

No capítulo 4 do livro da Revelação (Apocalipse), João entrará nesta porta para conhecer como é constituído o Tribunal Celestial. Podemos entender esta passagem de João como uma espécie de “Arrebatamento”.

Ou seja, esta porta aberta, uma vez que a igreja Filadélfia não recebeu crítica, significa admissão no Reino Celestial. Representa que, para aqueles que foram salvos pela Graça, mediante a fé em Cristo, que eles serão recebidos no céu, como se nunca tivessem cometido nenhum pecado.

Neste mesmo versículo, Jesus afirma que ela foi uma igreja fiel e nunca negou seu nome, seja fisicamente (como Tiatira faz), ou espiritualmente (como Sardes faz).

E no versículo 9, Ele promete fazer com que as “Sinagogas de Satanás” se prostrem, em sinal de humilhação, diante desta igreja.

Mais um pouquinho de história eu vou ter que contar. (essa foi bem Mestre Yoda, não?)

No século I, a igreja de Filadélfia era atacada por “judaizantes”. Assim como as demais igrejas gentílicas naquele período.

Estes “judaizantes” entendiam que, para ser tornar cristão, a pessoa primeiramente, deveria se tornar judia e guardar a todos os preceitos da lei mosaica. Eles tiveram muito problema para aceitar que o caminho da salvação era seguir diretamente para os pés da cruz.

Tal admoestação de Cristo também pode se aplicar aos dias atuais, tendo em vista que tem muita gente falando todo o tipo de barbaridade sobre a Salvação em Cristo Jesus, e o Ministério do Espírito Santo. E estes também terão que se curvar.

No versículo 10, Jesus promete guardar a esta igreja da hora da tentação que virá sobre o mundo, para tentar os que habitam na terra.

Muitas pessoas (incluindo este que vos escreve) entendem esta passagem como uma promessa do arrebatamento. Alguns como pré-tribulacional, outros entendem como que no decorrer da tribulação...

Eu confesso que não cheguei a um entendimento pleno sobre isto. (Mas já tive vários sonhos sobre eu estar sendo arrebatado.)

Porém, a palavra grega traduzida como “da” significa “totalmente fora”, o que dá a entender que exclui o sujeito da oração (no caso, a igreja) até do tempo, lugar e causa dos julgamentos do fim, inclusive.

Sem falar que somente uma “hora da tentação” é profetizada como sendo mundial, e somente uma designada para os habitantes da terra. É a Grande Tribulação. Mais precisamente, a segunda metade da Tribulação.

No versículo 11, ele afirma que em breve virá e aconselha que esta igreja permaneça vigilante, para que ninguém lhe retire sua benção.

E tal representação é feita pela coroa que foi dada a esta igreja. Esta é uma das passagens da Escritura que apresentam o dom gratuito da salvação como uma coroa que recebemos de Cristo para premiar nossos feitos no nome Dele, a partir da gratidão que nós temos por Sua dádiva, que é a salvação mediante a fé em Jesus Cristo.

Assim como Paulo proferiu na segunda carta que enviou a Timóteo: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (2 Tim 4:8).

E detalhe, a palavra grega traduzida como “sem demora” significa “rapidamente”.

Quando Ele vier, para resgatar sua Igreja deste mundo, será sem aviso para o mundo, mas nós, pelos menos aqueles que estudam suas palavras e profecias, devemos estar preparados.

No versículo 12, Ele afirma que as pessoas que fazem parte desta igreja serão premiadas com sua entrada na Nova Jerusalém, o lar que o Senhor está preparando para sua Igreja. Nada impuro poderá jamais entrar nela, somente aqueles cujos nomes estão inscritos no Livro da Vida do Cordeiro. Esta passagem é a identificação, sem dúvidas, de quem está autorizado a viver lá.

E no versículo 13, mais uma vez somos aconselhados a manter as bases do Evangelho. Apegarmos à Sua Palavra. Não negarmos o Seu nome. Firmarmos nas convicções Dele. Mantemos o olhar sempre para o Alto.

Enfim, esta carta apresenta para nós, o período histórico em que a Igreja de Cristo aprendeu a viver, verdadeiramente, segundo a sua vontade. Ou seja, edificados pela Palavra e guiados pelo Espírito.

E o modelo de cristão que a igreja de Filadélfia apresenta existe até hoje. Está nas comunidades que não esperam o favor de homens para realizar sua obra. Que não ficam se valendo de conchavos e politicagens para fazer a diferença neste mundo.

Esta igreja representa os homens que são fiéis a ele. Mas não simplesmente se reunindo aos dias de culto apenas para ler a palavra; cantar, com a boca, alguns hinos; e ouvir palavras bonitas, não.

Representa aqueles que realmente reconhecem a dependência que têm Dele, e sabem que Nele está sua esperança.

São para estes o arrebatamento. São estes que não terão de suportar a Grande Tribulação, pois estes suportaram, e venceram, as tribulações do mundo que estamos vivendo.

Pois como disse João, em sua primeira carta: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (I Jo 5:19).

Não deixe que ninguém lhe convença contra a promessa da vinda Dele. Não se renda aos prazeres deste mundo. Não perca esta esperança!

A Parábola do Reino que descreve a Igreja de Filadélfia é a da Pérola de Grande Valor. E detalhe: As pérolas são unicamente gentias, já que as ostras não são kosher, como afirmado pela Lei em Levítico: “De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis. Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas, estes serão para vós abominação. Ser-vos-ão, pois, por abominação; da sua carne não comereis, e abominareis o seu cadáver. Todo o que não tem barbatanas ou escamas, nas águas, será para vós abominação”. (Lev 11:9-12)

A pérola é a única gema preciosa que cresce dentro de um ser vivo. Ela cresce em resposta a uma irritação enquanto a ostra está no mar.

No tempo da colheita, ela é removida de seu habitat natural para ser separada como um objeto de adorno. Assim como será a Igreja, quando o Senhor vier busca-la, por ocasião do arrebatamento.

E a carta de Paulo aos Tessalonicenses, que apresentou para a Igreja a promessa do Arrebatamento, se apresenta como equivalente aqui também.

É isso amigos, vou ficando por aqui.

Peço as orações de vocês, pois, muito em breve, serei confrontado pelos meus acusadores.

Vou ser lançado na fornalha de fogo, assim como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram.

Sei que é promessa do Senhor de que nada mal acontecerá contra mim, pois isso já me foi dito pelo Espírito Santo, mas mesmo assim, é dever de nós, servos do Deus Vivo, orarmos uns pelos outros. E por isso, peço suas orações.

Vou ficando por aqui, e em breve, estarei postando aqui o entendimento que me foi revelado pelo Espírito Santo sobre a profecia existente na carta à igreja de Laodicéia.

(E, com certeza, vou tomar muita porrada depois disto...)

Fiquem na Paz do Senhor. Até mais.

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