segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Cronômetro Divino - 2ª Parte

Saudações, amigos da liga do bem!

Tranquilos?

É tão bom quando você compreende alguma coisa que sempre teve dúvida, né?

Isso aconteceu comigo nestes últimos dias, pois eu sempre quis entender, corretamente, o que significava a profecia das 70 semanas de Daniel. Suas implicações, aplicações e cumprimento, caso o mesmo tivesse ocorrido.

Mas sempre que me propunha a estudar tal profecia, eu sempre fazia errado, pois não buscava o entendimento na Palavra, e sim em comentários de teólogos. O que sempre me deixava confuso.

Porém, algumas semanas atrás, eu fiz diferente. Me concentrei apenas no texto da Bíblia, pedindo oração e direcionamento para Deus. E isto fez toda a diferença. A ponto de compreender o sentido desta profecia, como também de compartilha-lo com vocês.

Para tanto, peço que leiam o trecho que segue.

Daniel 9.20-27:
20 Estando eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do SENHOR, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
21 Estando eu, digo, ainda falando na oração, o homem Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio, voando rapidamente, e tocou-me, à hora do sacrifício da tarde.
22 Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.
23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão.
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

Eis diante de vocês a famigerada Profecia das 70 semanas de Daniel. E agora, eu vou compartilhar com vocês o entendimento que, creio eu, me foi entregue pelo Espírito Santo de Deus,mas para tanto, vou compartilhar algumas coisas com vocês.

Essa profecia, embora importante, não faz nenhuma referência para os cristãos, já que ela é uma promessa feita, exclusivamente, para os judeus, tendo em vista que é nela que Deus declara para eles quando o Messias, ou seja, Jesus, nasceria, como também morreria.

No versículo 24, Gabriel declara para Daniel que 70 semanas estavam marcadas sobre os judeus, para que neles fossem cumpridas as promessas de Deus para a humanidade (cessar a transgressão, acabar com os pecados, expiar a iniquidade, trazer a justiça eterna, selar a visão profética e ungir o Santíssimo). Que veio a ser cumprida com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus.

Cabe aqui, explicar uma coisa: estas semanas seriam semanas de anos, e não de dias, tá?

Gente, entendam: todo o velho testamento foi escrito com o objetivo de preparar e instruir o povo para o nascimento de Jesus Cristo. E esta profecia seria a crucial para que os judeus soubessem quando o Messias viessem a nascer.

Seria, se eles tivessem prestado atenção nela, pois como retrata a narrativa do Evangelho de Lucas, os judeus não esperavam o nascimento de Jesus! Mas o mais engraçado era que os famosos Reis-magos, que eram sábios da corte persa, assim como Daniel foi, sabiam quando o nascimento de Jesus ocorreria. E, creio eu, justamente por causa desta profecia!

Mas voltando a profecia, perceba que o Gabriel fala que entre o retorno do povo para Jerusalém e o cumprimento da obra de Jesus, se passariam 69 semanas, incluindo a destruição do templo e da cidade. E na última semana, um príncipe de um povo que haveria de vir faria aliança com muitos povos, cessaria os sacrifícios na metade da última semana até a consumação.

Não sei vocês, mas eu acabei entendendo esta última semana como a tribulação cujos acontecimentos estão previstos no livro do apocalipse. o que pode causar confusão na cabeça de alguns de vocês, admito. Já que, por esta profecia tudo iria se cumprir num intervalo de 490 anos.

Mas seriam 490 anos para os judeus. E não para a igreja, que é o ramo enxertado na oliveira.

Como Jesus previu em algumas de suas parábolas, os próprios judeus o rejeitariam, e desta forma, seria iniciada era dos gentios. E estes últimos sete anos só iriam acontecer quando se completar o número de gentios que deverão ser salvos na primeira turma e se cumprir as promessas para nós.

Então, no meu modo de ver, todas essas conspirações envolvendo illuminatis, maçonaria e nova ordem mundial podem até existir mesmo, mas não será elas o determinante para se iniciar a contagem final dos últimos 7 anos, e sim, nós, enquanto Igreja de Cristo, agirmos dentro daquilo que é a nossa grande comissão: Ir e pregar o Evangelho a toda criatura. Até porque que converte não somos nós, e sim o Espírito Santo.

Este entendimento que, creio eu, ter me sido entregue pelo Espírito Santo, precisará ser melhor explicado e para tanto, vou continuar fazendo novas postagens, para que vocês o compreendam.

Mas isso ficará para uma outra oportunidade.

Fiquem com Deus e Maranata! Vem Senhor Jesus!

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