sábado, 6 de dezembro de 2008

Bichos Estranhos – O Urso de Daniel

Saudações, amigos da liga do bem. Tudo bom com vocês?

Nestes últimos dias, nós vimos duas coisas muito estranhas envolvendo o estado de Santa Catarina, no sul do Brasil.

Primeiramente foi o aparecimento de uma série de agroglifos em fazendas do interior do estado.

{Nota do Cavaleiro: Agroglifos são aquelas marcas esquisitas que aparecem “do nada” em plantações. Elas são muito comuns nos campos de trigo da Grã-Bretanha, e agora começaram a aparecer aqui também.}

E pouquíssimo tempo depois, aquela região sofreu, talvez, a maior catástrofe climática da história do Brasil.

Eu já tinha ouvido falar, quando eu era um “pesquisador do arcano”, que estes agroglifos eram usados para realizar magias com o intuito de invocar “seres de outras dimensões” (entenda por demônios mesmo, viu?). E que sempre quando este tipo de coisa é feito, gera alguma conseqüência em nosso plano de existência...

Mas o que aconteceu lá foi ridículo!

Porém, voltando a série sobre os “bichos estranhos de Daniel”, vamos falar sobre o segundo animal que Daniel viu. Para tanto, peço que prestem atenção no texto que segue:

Daniel 7:5:
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

Este segundo animal que Daniel viu corresponde a segunda secção da estátua de Nabucodonosor viu no sonho da Grande Estátua, o que seria os braços e tórax feitos de prata. Sendo, portanto, o animal que representa o Império Medo-Persa.

Este império foi assim chamado pois foi formado a partir da “junção” de duas civilizações: a Média e a Pérsia. Estas duas civilizações foram formadas nas terras ao nordeste da Mesopotâmia, onde é hoje o Irã. (Para mais informações sobre a origem destes povos, leia as postagens sobre a descendência de Jafé, da série “A Tábua das Nações”).

E em algum momento da história da humanidade, estes dois povos se aliaram, com o intuito de, justamente, derrubar ao império babilônico, uma vez que este era, na sua época, o império mais poderoso do mundo.

Talvez esse o motivo de este império ter sido representado pelos braços e tórax na visão de Nabucodonosor. Sem falar que a prata representaria a característica do valor e pujança deste império, pois ele não foi tão grandioso e nem construiu nada que tivesse equivalência com as construções de impérios que vieram antes deles, ou que viram depois. Prova disto está no fato de que nenhuma das sete maravilhas do mundo antigo foi feita por eles.

Mas voltemos à visão de Daniel.

Ela mostra que este império seria semelhante a um urso.

Eu vou falar um negócio agora que pode parecer bobagem, mas basta assistir ao “Animal Planet” de vez em quando que você entenderá meu raciocínio. Embora sejam, na questão do tamanho, os maiores mamíferos carnívoros do mundo, os ursos não são tão ferozes como os grandes felinos. Aliás, eles são onívoros! Ou seja, se alimentam tanto de carne como vegetais, assim como nós humanos. Aliás, eles só comem carne em situações extremas (como os ursos polares, que vivem no pólo norte, e o que menos tem lá são vegetais). E eles também só atacam quando estão, realmente, acuados.

Que é o que aconteceu neste momento da história, pois eles foram atacados e acuados pelos babilônios. Razão pela qual eles atacaram. E detalhe, assim como os ursos, eles mostraram uma força de ataque absurda, o que lhes permitiu conquistar a cidade de Babilônia com uma única “cabeça-de-praia”.

{N.C: Cabeça-de-praia é termo militar que significa “abrir a linha de defesa do inimigo”}.

E lembram das três costelas? Elas simbolizam a aliança formada pela Babilônia, Egito e Líbia que tentou barrar ao avanço do domínio medo-persa no Oriente Médio. Mas que, como a história secular, bem como o livro de Daniel também registra, fracassou.

O que causou a ascensão do Império Medo-Persa como “O Novo Grande Império Universal”, e a conseqüente conquista de territórios de todo o império babilônico e partes do Egito e Líbia também.

E com a estabilização das fronteiras do império, eles permitiram o retorno dos judeus ao seu território, bem como a reconstrução do Templo e das muralhas de Jerusalém. Revelando a doçura e afabilidade de um “Urso em hibernação”.

Porém, como a história registra, este urso resolveu comer muito mais carne do que a das “três costelas”, o que causou o seu fim, por conseguinte, a ascensão do terceiro “bicho estranho”.

Bem, amigos da liga do bem, eu vou ficando por aqui, pois eu pretendo estudar mais sobre o estranho caso de Santa Catarina.

Até a próxima, e fiquem na Paz do Senhor.

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